O Sindieletro já denunciou a Esquadra, empresa que presta serviço de vigilância para a Cemig, em Belo Horizonte, por várias irregularidades. A última denúncia é que a empresa está pagando horas extras para os seus trabalhadores e trabalhadoras em atraso e, ainda por cima, fora do contracheque.
Além dos prejuízos provocados pela demora no acerto, a hora extra não declarada no contracheque não incide sobre o valor recolhido no INSS, sobre as férias e nem sobre outros direitos dos trabalhadores.
Em maio a Esquadra apresentou contracheques com valores rebaixados sem qualquer explicação para os trabalhadores e as trabalhadoras. A situação só foi regularizada após incisiva cobrança do Sindieletro.
O Sindicato, através do diretor Moisés Acorroni, cobra, agora, providências da Cemig para regularizar a situação em relação às horas extras.
O Sindieletro também apura denúncias de quarteirização do serviço de vigilância. Há informação que a empresa Montreal, com sede em Divinópolis, é a verdadeira responsável pelo contrato de vigilância com a estatal, o que levanta a suspeita de super exploração de mão de obra.
O gerente da SC, Thiago de Queiroz Mesquita, insiste mais uma vez que é preciso haver denúncia formal de trabalhador para responder o questionamento. O gerente foi procurado pela equipe de reportagem do Sindieletro, mas não respondeu aos questionamentos sobre as horas extras e a quarteirização do serviço de vigilância.
Será que estamos lidando, mais uma vez, com um gerente sem poder de decisão? Alguém tem que resolver essa situação que afeta a vida de muitos trabalhadores a serviço da Cemig. Com a palavra, o diretor de Gestão Empresarial, José de Araújo Lins, e demais diretores da estatal.