Denúncia: superiores imediatos estão coagindo trabalhadores aposentados a aderirem ao PDVP 2024



Denúncia: superiores imediatos estão coagindo trabalhadores aposentados a aderirem ao PDVP 2024

Após o anúncio do Programa de Desligamento Voluntário Programado 2024 da Cemig (PDVP), trabalhadores estão denunciando o assédio de superiores imediatos. Supervisores estariam sondando trabalhadores que já são aposentados para a adesão ao PDVP. A prática de retaliação e pressão vai de encontro ao que a gestão da Cemig alegou ao lançar o programa Energia Mental – cadê o cuidado com o trabalhador, atendendo às “características e necessidades” de cada um?

À época do lançamento, criticamos o intuito da gestão com o programa, pois claramente as medidas visam resolver a consequência e não a causa dos problemas de adoecimento mental da categoria. O adoecimento mental é o principal motivo de afastamento de trabalhadores na Cemig. Será que o modelo de administração das relações trabalhistas na empresa não guardam nenhuma relação com esse fato?

O diretor de Gestão de Pessoas e Serviços Corporativos, Hudson Félix, diz no vídeo de lançamento do Energia Mental que o objetivo “não é só prevenir o adoecimento mental, mas também criar um ambiente de segurança psicológica para todos nós”. É neste ambiente que trabalhadores aposentados estão sendo coagidos a aderir ao PDVP, Hudson? Queremos saber!

 

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Não coincidentemente, as sondagens dos supervisores foram feitas após rodar nos grupos de WhatsApp da categoria uma imagem, semelhante a um slide, contendo o número potencial de trabalhadores para a adesão ao PDVP. A redação no rodapé desta imagem menciona a possibilidade de desligamentos motivados caso não atinjam as estimativas orçadas. Ou seja: a direção pode estar planejando demissões para quem não aceite aderir ao PDVP.

O Sindieletro orienta aos eletricitários que denunciem caso recebam ou saibam de qualquer tipo de sondagem de superiores imediatos sobre o PDVP. Fale conosco por nossos meios de comunicação oficiais ou entre em contato com um de nossos diretores. Repudiamos mais essa prática de uma gestão que discursa preocupação com a saúde da categoria, mas que no dia a dia exala aversão aos trabalhadores e trabalhadoras e evidencia sua incapacidade de gestão da nossa estatal. A perda do DEC, os índices de afastamento por adoecimento mental, a incompetência nas negociações e autoritarismo contumaz são alguns dos resultados desastrosos desta gestão. 

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