Defesa do serviço público, das estatais e da revogação das reformas marca ato em BH



Defesa do serviço público, das estatais e da revogação das reformas marca ato em BH

Centrais sindicais, Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, movimentos sociais e parlamentares participaram nesta quarta-feira, 1º de maio, de Ato Unificado do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora em Belo Horizonte. Além das pautas nacionais, o protesto em Minas Gerais teve como tema a luta contra o projeto privatista do governador Romeu Zema (Novo), inimigo do povo mineiro, que quer destruir o funcionalismo, precarizar a prestação serviços à população e entregar o patrimônio da população de Minas Gerais aos empresários. Participaram do ato as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (Psol) e Macaé Evaristo (PT), o vereador Bruno Pedralva (PT) e o superintendente regional de Trabalho e Emprego, Carlos Calazans.

A mobilização incluiu, ainda, a defesa do povo palestino e repúdio ao genocídio na Faixa de Gaza. A manifestação teve início pela manhã com concentração na Praça Afonso Arinos. Em seguida, os manifestantes saíram em passeata até a Praça Sete.

Durante o ato, diversas entidades de classe que representam os trabalhadores das instituições federais de ensino, em greve desde abril, cobraram do presidente diálogo e valorização dos profissionais da educação. Professoras e professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), que exigem que o governo do Estado abra as negociações, entram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira, 2 de maio.

O ato foi um ensaio da marcha para Brasília no dia 22 de maio, que está sendo chamada pelas centrais sindicais. As entidades entregarão para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma pauta de reivindicações, cujos principais pontos são a revogação das reformas da Previdência e trabalhista.

A principal pauta de mais um 1º de Maio de luta é a revogação das reformas trabalhista e da Previdência. Entre as bandeiras deste ano também estão por um Brasil mais junto, emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual, valorização do serviço público e defesa da democracia.

“Uma pauta muito importante é a questão da revogação dessas reformas e a discussão com os trabalhadores sobre que mudanças de fato são necessárias no mundo do trabalho. Elas com certeza não são as que aconteceram depois do golpe que sofremos em 2016”, disse Jairo Nogueira Filho, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG).

Ele ressaltou que, no âmbito estadual, a principal bandeira é a defesa das estatais e a valorização dos servidores públicos, que têm sido atacados por Romeu Zema. “Em Minas Gerais, temos também problema das privatizações, o governo tenta colocar isso a todo o momento, e a gente é contra, por entender que a privatização não resolve a situação do povo mineiro. A nossa luta aqui é para tentar trazer Minas Gerais de volta para os mineiros, contra as privatizações das nossas estatais e também na luta para salvar o serviço público e seus servidores em Minas ", afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho.

 

Fonte: CUT Minas, por Rogério Hilário

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