Todos os pontos da nossa pauta, construída e aprovada de forma ampla, participativa e democrática, são importantes e as
mobilizações focam a defesa da totalidade das reivindicações.
A cada semana destacamos um ponto da pauta. Nesta semana, abordamos o item 10 da pauta – Garantia de Emprego
– as empresas concederão garantia de emprego a todos os seus trabalhadores, com a manutenção dos postos de trabalho, durante a vigência do ACT 2019/2020, ficando impedidas de realizar dispensas sem justa causa, imotivadas e/ou arbitrárias, comprometendo-se a cumprir as normas da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Vale lembrar: a Convenção 158 orienta pelo impedimento de demissão imotivada, inclusive dispensas coletivas.
A garantia de emprego é uma reivindicação crucial para assegurar tranquilidade e a sobrevivência digna dos trabalhadores e trabalhadoras que, ao longo dos últimos anos, vêm sendo ameaçados com os sucessivos Programas de Desligamento e demissões aos 55 anos de idade.
A situação hoje, com o governador Romeu Zema, torna-se ainda pior, pela ameaça de privatização e o discurso mentiroso
de que o eletricitário é “problema financeiro” para a empresa. Até gerentes foram chamados a aderir a um PDI; por aí se vê que, agora, as dispensas estão atingindo até o “lado de cima”.
Conquistar a manutenção do emprego e dos postos de trabalho também significa impactos positivos na saúde e segurança. O
trabalhador que vive cotidianamente a pressão e as ameaças de demissão terá, certamente, muito estresse e ansiedade. Pode passar a sofrer, inclusive, de depressão. Além de doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, o empregado estará mais exposto aos acidentes de trabalho.
Enfim, os ataques são muitos e não nos resta senão o caminho da resistência. A luta em defesa dos nossos direitos é unificada e
a união é a força para impedir os retrocessos, pelo direito ao trabalho, vida e dignidade.