Em entrevista a uma rádio paulista, o governador Romeu Zema condenou a opção feita por governos passados na Cemig, que preferiram fazer investimentos no Amazonas, no sul da Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo – Renova, Light e Taesa – a se ampliar em Minas. Foi muito bem vista tal manifestação.
A quase três anos na cadeira de governador, com toda essa certeza da sua análise sobre a Cemig, Zema importou de São Paulo uma mão cheia de diretores escolhidos a dedo e a estatal não saiu do lugar, além de contratar onerosas consultorias, triplicar salários e bônus de diretores, comprar bilhões em serviços e equipamentos sem licitação.
No norte de Minas, em Montes Claros, usinas fotovoltaicas esperam sentadas pela liberação de seus projetos técnicos e acessos. Num momento em que falta energia para a Cemig entregar aos seus consumidores, mesmo cobrando tarifas que estão pela hora da morte, isso é inexplicável.
Fonte: O Tempo, Luiz Tito