CPI da Cemig em Uberlândia chega ao fim, pede investimentos e ressarcimento ao consumidor

Por g1 Triângulo — Uberlândia

A Câmara de Uberlândia finalizou na quinta-feira (18), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cemig. A Comissão confirmou problemas denunciados pela população há muito tempo.

Aprovado por quatro votos, o relatório final propõe que:

Cemig seja ré em ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG);

Forneça ressarcimento dos danos materiais comprovadamente ocorridos por falta de energia;

Realize a instalação de subestações em áreas rurais e urbanas;

Forneça geradores para pessoas que dependam de aparelhos eletroeletrônicos para sobrevivência e unidades de saúde que ainda não os tenham.

"Nós identificamos que existe um problema grave de oscilação de energia em Uberlândia constantemente, independentemente de chuva. Pessoas perdem comida, remédio, equipamentos e percebemos que há um investimento muito pequeno tendo em vista o tamanho da nossa cidade. O que é pior é que temos uma agência nacional que não fiscaliza, deixando brechas para que o consumidor seja lesado", ressaltou a presidente da CPI, Liza Prado.

A comissão também determinou que o Procon realize um mutirão para o atendimento dos consumidores para os ressarcimentos dos prejuízos.

Para o desenvolvimento do relatório final, os membros da comissão realizaram visitas in loco, visitas técnicas a empresas de energia elétrica, acompanhamento técnico e assessoramento jurídico. Agora, o relatório final da CPI terá uma cópia encaminhada à Presidência do Legislativo e outra ao Ministério Público para as devidas providências legais.

A comissão

A CPI foi instalada pela Câmara Municipal de Uberlândia com o objetivo de investigar e apurar as constantes falhas de energia elétrica fornecida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

A comissão é composta pela presidente da CPI Liza Prado (Cidadania), além dos vereadores Antônio Augusto – Queijinho (PSDB), Odair José (Solidariedade), Luiz Eduardo – Dudu (Solidariedade) e o relator Leandro Neves.