A proposta da paranaense Copel de reduzir, de dez para cinco, o número de diretorias, que será votada em assembleia geral extraordinária em 10 de outubro, tem o objetivo de adequar a empresa ao cenário de negócios do setor elétrico após a Medida Provisória 579/2012 (transformada na lei 12.783/2013), relativa ao vencimento das concessões elétricas.
"Alterações no setor elétrico, impostas pela Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que dispõe sobre as concessões de geração e de transmissão de energia elétrica e impõe redução de receitas à Copel, acabaram por obrigar a companhia a adequar-se e prevenir-se, tomando as decisões necessárias com vistas a sua sustentabilidade e a assegurar seu crescimento", informa a diretoria da Copel, em proposta para alteração do estatuto social da empresa.
A diretoria da elétrica paranaense propõe que sejam extintas as diretorias jurídica; de distribuição; de engenharia; de geração e transmissão de energia; de meio ambiente e cidadania empresarial; de novas energias; e de telecomunicações. Por outro lado, a companhia propõe a criação das diretorias de relações institucionais e da diretoria de desenvolvimento de negócios.
Já a diretoria de finanças, relações com investidores e de controle de participações, segundo a proposta, passará a ser denominada diretoria de finanças e de relações com investidores. Também é proposta a mudança da nomenclatura da diretoria de gestão corporativa, que passará a ser denominada diretoria de gestão empresarial.
Também está prevista mudança nas atribuições dos diretores, incluindo o diretor-presidente.
Ainda segundo a proposta da diretoria, as alterações sugeridas no estatuto social tem o objetivo de "dotar a companhia de maior agilidade e flexibilidade mais amplas para atendimento de seus objetivos sociais, ante os desafios decorrentes do cenário econômico nacional e da configuração institucional do setor elétrico e, também, para aperfeiçoar a gestão dos negócios das subsidiárias integrais da Copel".