Os trabalhadores em todo o Estado rejeitaram a proposta da Copasa de apenas 3,99% de reajuste nos salários e nos benefícios. Os números alcançados pela empresa com o sacrificado empenho dos trabalhadores não justificam uma proposta irrisória como esta.
Depois de reverter um prejuízo em 2015 de R$ 11 milhões para um lucro líquido de R$ 434 milhões em 2016 e distribuir R$ 120 milhões para acionistas, não pode-se admitir ações típicas de uma política financista, deixando os trabalhadores a ver navios e piorando a qualidade dos serviços prestados à população por absoluta falta de reinvestimento.
A categoria exige que pontos importantíssimos da “Pauta de Reivindicações” tenham resposta honesta por parte da empresa e que, principalmente tirem os pontos principais do estudo do PCCS da caixa preta em que escondem a tabela salarial e a política de reenquadramento de pessoal. Por duas vezes nos últimos dias, o Sindágua manifestou à presidenta da Copasa que a transparência pregada na elaboração do PCCS vem sendo comprometida pelo não fornecimento de documentos essenciais para a análise dos trabalhadores, como a tabela salarial, que é mantida a sete chaves.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta nas assembleias realizadas em todo o Estado e solicitaram que o Sindicato busque imediatamente o retorno à mesa de negociações, na expectativa de maior sensibilidade da empresa e prontos para um movimento de força para defendermos os direitos da categoria.
Algumas de nossas reivindicações
Pela implantação urgente do PCCS, em cumprimento ao Acordo Coletivo 2015
Ganho real nos salários
Incorporação da remuneração variável
Revisão do plano de saúde
Fonte: Sindagua