Os diretores do SINDÁGUA na região metropolitana se reuniram para tomar uma posição e apresentar proposta à Copasa, visando solucionar o grave impasse provocado pela empresa no sentido de alterar sua escala de plantão.
Nessa reunião, a direção do Sindicato reforçou sua posição já apresentada no Ministério Público do Trabalho (MPT) de que não concorda com o modelo de escala apresentado pela Copasa e que qualquer alteração só pode vir através de assembleia geral com os trabalhadores para mudar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho Extraordinário.
Foi esclarecido aos diretores que a proposta da empresa, além de descumprir o acordo para escala de plantão, fere também uma das conquistas mais importantes da categoria que é a jornada semanal de 40 horas. Na escala pretendida pela empresa, existem semanas em que o trabalhador tem atividade de 44 horas semanais e casos absurdos de trabalhar até 12 dias sem descanso. A proposta da Copasa transforma jornada normal em escalas de plantão permanente, o que caracterizaria escalas de revezamento.
Plantão é plantão e serviços além da jornada normal devem ser computados como horas extras.
A intenção da Copasa em mudar a escala de plantão continua sendo uma estratégia para não contratar mais trabalhadores, comprovando denúncia que apresentamos no MPT sobre a necessidade da reposição de vagas na empresa, que fica defasada de pessoal para cumprir serviços essenciais.
O Sindicato resiste à mudança, que só poderia ser viabilizada através do atendimento de proposta de consenso com os trabalhadores, aprovada em assembleia para estabelecer um novo Acordo Coletivo de Trabalho.
Fonte: Sindágua/MG