Apesar da pressão do Sindicato e reunião de negociações com a presidenta da Copasa no dia 10 de julho, a empresa se limitou aos mesmos 3,99% do INPC nos salários e também sobre os benefícios. Depois de pressão do Sindicato para que toda a “Pauta de Reivindicações” fosse discutida, houve um amplo debate com argumentos do Sindágua sobre todos os pontos, mas a empresa não apresentou qualquer avanço para nenhuma das reivindicações.
Começou a reunião afirmando que leria toda a Pauta de Reivindicações, mas não apresentou proposta para nenhum ponto solicitado pelos trabalhadores. Ficou repetindo o refrão de que estava “concluindo estudo” para cada item, numa tática de enrolar a negociação.
O Sindicato afirmou com todas as letras que a categoria não tem como aprovar este Acordo Coletivo, se não vier junto a implantação do PCCS e ainda a definição da dotação orçamentária para manutenção do novo plano.
Exigimos que toda a documentação e a tabela salarial sejam entregues ao Sindicato, para que façamos o esclarecimento dos trabalhadores e vejamos se atende à categoria. Não adianta a direção e o Conselho aprovar um PCCS que não nos sirva para o crescimento profissional e a gestão transparente de cargos na empresa.
Hoje temos uma falta escandalosa de pessoal, com os trabalhadores enfrentando situação caótica, trabalhando excesso de horas extras, diante do serviço volumoso desde que a empresa eliminou mais de 1.500 postos de trabalho com o PDVI e o PDV. Além de prejudicar os trabalhadores, afeta também a qualidade dos serviços prestados aos consumidores.
A direção plena do SINDÁGUA rejeitou a nova contraproposta patronal e fez uma indicação para que seja reprovada também pelos trabalhadores em assembleias que serão realizadas na próxima semana.
Mais mobilização
Todos os trabalhadores estão sendo orientados também para intensificarmos nossa mobilização e exigirmos da empresa que se volte para o crescimento e maior atendimento da população nos serviços básicos de água e esgoto e não apenas ficar fazendo caixa para engordar cofres de acionistas e pagar dívidas geradas pela irresponsabilidade de gestões que investiram em obras superfaturadas e superdimensionadas.
Os trabalhadores já deram sua contribuição no período crítico da crise hídrica e exigimos que o “voto de confiança” seja recompensado com os compromissos assumidos com a categoria.
Fonte: Portal do Sindágua