Em assembleias realizadas em todo o Estado, os trabalhadores rejeitaram a proposta de Acordo Coletivo feito pela Copasa baseada apenas em reajuste dos salários e benefícios pelo INPC de 5,82%. Eles estão em Campanha pela renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e chegaram a manifestações duras e enfurecidas pelo fato de a empresa não ter respondido uma a uma as cláusulas da Pauta de Reivindicações aprovada pela categoria.
O Sindágua, sindicato que representa a categoria, diz que na pauta de reivindicações são apontados muitos problemas estruturais na empresa, não permitindo que sejam simplesmente ignorados. São problemas de enquadramentos de cargos e salários, condições precaríssimas de trabalho para trabalhadores que exercem atividade em local isolado, pressão cada vez maior das empreiteiras em todo o Estado através de trabalhadores terceirizados, o grave problema da política de porte, que quebra a isonomia entre trabalhadores na mesma função, indicação de desejo de mudança na GDI, através de sua incorporação nos salários.
A categoria promete mais mobilização, não só por um Acordo digno, mas por respeito e diálogo por parte da empresa. O Sindágua cobra da Copasa novas rodadas de negociações.