Contra retirada de direitos, CUT prepara greve geral



Contra retirada de direitos, CUT prepara greve geral

A Direção Executiva da CUT, reunida em São Paulo no dia 5 de julho, reafirmou sua posição de combate sistemático ao golpe em curso para afastar do governo a Presidenta Dilma, eleita por mais de 54 milhões de votos, da mesma forma como não reconhece o governo ilegítimo de Temer, cujas medidas já penalizam a classe trabalhadora e o povo brasileiro, além de colocar em risco a soberania nacional.

Para combater esta guinada política para a direita e a restauração neoliberal, pactuadas com as forças conservadoras do país e com o grande capital nacional e internacional, e para impedir a retirada de direitos históricos da classe trabalhadora, a CUT conclama suas bases à preparação da greve geral.

Nossa história sempre foi de lutas e agora não será diferente. Nossos direitos foram conquistados em anos seguidos de mobilizações e de enfrentamentos contra a intensa exploração imposta aos trabalhadores e às trabalhadoras do campo de da cidade, do setor privado e do setor público. Não aceitaremos uma volta ao passado e defenderemos esses direitos com todas as nossas forças.

Lutamos da mesma forma para democratizar a sociedade, ampliar o controle social sobre o Estado e melhorar a qualidade das políticas públicas. Não aceitaremos igualmente o retrocesso neste campo. Saúde e educação de qualidade, aposentadoria que assegure qualidade de vida aos aposentados, aumento real de salário e política de valorização do salário mínimo são direitos dos quais não abrimos mão.

A defesa das empresas estatais, a exploração de nossos recursos naturais por empresas brasileiras e o destino de parte de seus resultados para melhorar a educação e a saúde são investimentos indispensáveis ao futuro das novas gerações de brasileiros/as e, por este motivo, tornam-se uma questão de soberania nacional. Disso também não abrimos mão.

Nunca estes direitos estiveram tão ameaçados como agora pelo atual governo golpista. Mais uma vez, os trabalhadores e as trabalhadoras do campo e da cidade são chamados/as à luta. Junto com os movimentos sociais parceiros e setores democráticos populares, resistiremos ao golpe e às medidas do governo ilegítimo.

A classe trabalhadora tem um papel fundamental neste processo: cabe a ela deflagrar a greve geral, pois trata-se de derrotar um ataque aos nossos direitos e conquistas que não pode ser enfrentado de forma isolada, que exige um movimento de conjunto, daí a necessidade de preparar a greve geral num diálogo intenso com as nossas bases.

Fonte: CUT Nacional

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