Seminário preparatório da campanha pela renovação das usinas da Cemig
17/08/2015 – Segunda-feira – 18 horas
Sindieletro – Rua Mucuri 271, Floresta – BH/MG
Em setembro deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará o leilão de 30 usinas que não tiveram suas concessões renovadas dentro das novas regras do setor elétrico. Em Minas Gerais, a decisão irresponsável de não renovar as concessões das usinas da Cemig foi do então governador do Estado à época, Antônio Anastasia (PSDB).
Entre as usinas que serão leiloadas pela Aneel, 13 são da Cemig, maior empresa pública do Estado. Caso não vença o leilão, a estatal mineira poderá perder, somente no mês que vem, 679 megawatts de sua capacidade instalada, com sério risco de que esses ativos sejam arrematados pela iniciativa privada para os próximos 30 anos!
E o quadro pode ficar ainda pior. Isso porque três das maiores usinas da Cemig (Jaguara, Miranda e São Simão) permanecem sob disputa judicial, com as primeiras decisões da Justiça desfavorecendo a estatal. Se não conseguir ganhar na Justiça o direito de concessão dessas usinas, a Cemig perderá cerca de 58% da sua capacidade de geração, o que impactará seriamente a empresa.
Frente a este cenário, é preciso lutar contra a privatização e em defesa deste patrimônio dos mineiros. O Sindieletro já lançou a campanha “Não mexam no que é nosso! Nossas usinas, patrimônio do povo de Minas” e convoca toda a sociedade civil a participar dessa luta.
As mobilizações também incluem a criação de uma Frente Ampla de Defesa da Cemig, com a participação de trabalhadores, políticos e representantes dos movimentos social e sindical mineiro, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Dieese. A previsão é que, antes dos leilões, seja realizada audiência pública para dar publicidade e mobilizar a sociedade. Não podemos deixar que o fantasma da privatização volte a assombrar a Cemig.
Vamos à luta!
Notas:
Qual é Pimentel?
O Sindieletro repudia a repressão policial utilizada na quarta-feira no protesto contra o aumento das tarifas de ônibus em BH. O protesto é legítimo, o direito de protestar é base da democracia e o governador Pimentel foi eleito com o compromisso de respeitar os movimentos sociais. Onde está o diálogo?
Retroativo dos 3%
Por falar em desrespeito e falta de diálogo, até o momento a Cemig não respondeu ao ofício do Sindieletro.