As tragédias ocorridas nas cidades mineiras de Mariana (2015) e Brumadinho (2019) foram as piores da mineração brasileira, e o segundo maior desastre industrial do século. Esses crimes só ocorreram porque a lógica de uma empresa privada (ou privatizada, como foi a Vale) é reduzir custos para aumentar o lucro dos donos.
Infelizmente, Minas Gerais ainda não está livre desse tipo de tragédia, já que a Refinaria Gabriel Passos (REGAP) foi colocada à venda.
Se ela for privatizada, a lógica do “custos + lucro” pode acarretar sérios riscos para as cidades de Betim, Ibirité, Mário Campos, Sarzedo e São Joaquim de Bicas.
Veja os mais graves
➡ Vazamento de gás combustível e sulfeto de hidrogênio (H²S), que levantaria uma nuvem tóxica possivelmente fatal, com alcance de até 2 quilômetros do local
➡ Explosão de um tanque de gás liquefeito de petróleo (GLP), o conhecido gás de cozinha, com alcance de até 1,5 quilômetro
➡ Rompimento de barragem da Lagoa da Petrobras (mantida para abastecimento da REGAP), podendo atingir mais de 500 residências em cada uma das cidades por onde a represa passasse
A privatização da Refinaria Gabriel Passos (Regap) ameaça Minas Gerais e nosso povo. Ela precisa permanecer estatal para continuar gerando bem-estar social e segurança para nossas comunidades!
Lute conosco contra a criação de uma “nova Vale”: #PetrobrasFicaEmMinas
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Fonte: CUT Minas