Assim que o Sindieletro tomou conhecimento da proposta de proibição do uso do transporte fretado pela Cemig iniciamos uma interlocução com a empresa para tentar impedir esse retrocesso, por meio de conversas com o gerente de Relações Trabalhistas e Internas (DRP/RT), Brunno Vianna.
Conseguimos adiar a decisão, sempre argumentando que o corte dos ônibus fretados é uma temeridade nestes tempos de pandemia e que não existe diferença entre trabalhadores próprios ou terceirizados/contratados em relação aos riscos de contaminação com a exposição em transporte coletivo convencional. Insistimos que o corte dos ônibus fretados aumenta o risco de contaminação de todos os trabalhadores.
Vencido o prazo de adiamento, a Cemig foi implacável, insensível e desumana, realizando, de fato, o corte do transporte fretado.
Chegamos cobrar diretamente ao presidente da empresa para voltar atrás na decisão, na reunião convocada por ele para debater o custo pós-emprego focado no plano de saúde.
É muito injusto e desumano deixar os trabalhadores na mão, sem o transporte fretado, mais expostos ao coronavírus, enquanto os gestores da empresa vão obtendo privilégios. Não esquecer: O presidente da Cemig foi beneficiado com a manobra do governador Zema de indicá-lo para o Conselho de Administração da Copasa para engordar seus rendimentos. Recebe como gestor da Cemig e como conselheiro da Copasa.
Continuamos na busca de solução, incansavelmente, inclusive com avaliação jurídica do corte de um direito antigo. Para nós, a solução é voltar com os ônibus fretados para todos os trabalhadores.