Não ao golpe, pela democracia e a garantia dos direitos
Diante das ameaças ao povo, aos trabalhadores e do iminente retrocesso que o impeachment traz para o Brasil, o Sindieletro se posiciona contra o golpe de Estado em curso e em defesa da democracia.
Sabe-se que os grupos políticos e econômicos que querem a ruptura democrática são os mesmos que querem flexibilizar e acabar com direitos trabalhistas. No Congresso Nacional, as propostas são no sentido de que as negociações coletivas dos trabalhadores ocorram diretamente com os patrões, excluindo a participação dos sindicatos. Também querem que o negociado prevaleça sobre a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Somente com as garantias de um legítimo Estado Democrático de Direito poderemos continuar atuando na luta pelos direitos dos trabalhadores, contra a desigualdade, por soberania, pela superação da pobreza e por justiça social.
Não é coincidência
O golpe de estado orquestrado pelo PMDB e capitaneado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e pelo vice-presidente da República, Michel Temer, conta com apoio quase que irrestrito da conservadora elite brasileira e representantes de setores da indústria e comércio, como é o caso do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, com seu pato plagiado.
Por que justo eles, os “patrões”, têm tanto interesse no golpe? É o que você vai entender lendo o artigo “Por que os patrões querem o golpe?”, do cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juarez Guimarães, publicado no portal Carta Maior. Clique aqui.