No final do ano passado a Cemig realizou concurso público para o preenchimento de 800 vagas no quadro de pessoal próprio. Foi uma conquista dos eletricitários, no ACT 2011/2012, fechado no Tribunal Regional do Trabalho. Na época, segundo semestre de 2011, a categoria reivindicou concurso para três mil vagas, destinadas, em sua maioria, para a área operacional, mas a contraproposta fechada ficou para o preenchimento de 800 novos postos de trabalho. Agora, a chamada dos concursados está a passos de tartaruga. A Cemig não contratou nem a metade dos classificados dentro das vagas oferecidas.
O Sindieletro cobra que a empresa chame imediatamente todos os trabalhadores que conquistaram o direito de fazer parte do quadro de pessoal da Cemig, por mérito no concurso público. É muita incoerência demitir mais de mil trabalhadores, através de um programa de desligamento (PID), e deixar de chamar mais trabalhadores, para um quadro já extremamente desfalcado.
Em abril de 2012, o Sindieletro já cobrava da Cemig o cumprimento do ACT para o preenchimento das 800 vagas, visto que a empresa também estava enrolando para lançar o processo do concurso. E olha que no TRT, conforme a ata da audiência do dissídio coletivo que garantiu a contratação de pessoal próprio, a previsão era de que o concurso seria realizado em março. Mas só foi feito no segundo semestre de 2012.