O Sindieletro recebeu a denúncia de que a Cemig começou a demitir trabalhadores aposentados em Belo Horizonte e no interior. É inadmissível que a empresa pública persiga aposentado para tumultuar a greve dos eletricitários e tentar impor um acordo injusto para o ACT e a PLR da desigualdade, tudo para cumprir o Pacto de Dividendos que tem com a Andrade Gutierrez e acionistas.
Se o critério seguido for o de demitir quem é aposentado, a empresa deveria começar dispensando o seu presidente, Djalma Morais, que tem 76 anos e está mais do que aposentado.
Fica o alerta à categoria: a direção da empresa quer repassar de R$ 4 a R$ 5 bilhões de dividendos para os acionistas todos os anos e por isso parte para cima do trabalhador.
Sabemos que os gerentes e superintendentes recebem aquela grana toda de PLR e outros privilégios para fazer este e outros serviços sujos. Também sabemos que o setor de Recursos Humanos da Cemig não está nem aí para seu dever de garantir critérios justos de progressão na carreira e está mais preocupada em criar regras para punir trabalhador e favorecer acionista. Exemplo disso foi a Instrução de Pessoal 8.3, decreto que pune trabalhadores ao invés de criar uma política séria de segurança.