Com voto de minerva, Cemig Saúde aprova outro plano para compor rol de planos precários

Nesta quinta-feira (27), a Cemig Saúde aprovou, com o voto de minerva, mais um plano batizado como Premium, segundo informe enviado aos beneficiários. É muito importante que o beneficiário saiba que esta aprovação não muda em nada a situação do PSI, plano atual operado pela Cemig Saúde. Independentemente da vontade das patrocinadoras, o Acordo Coletivo Específico ainda está em vigor e protege a categoria das arbitrariedades pensadas pela gestão Zema na Cemig.

Além disso, tivemos uma importante vitória em ação judicial conjunta do Sindieletro e ABCF, na qual foi concedida uma liminar que impede avanços por parte da Cemig Saúde para cumprir os desejos dos gestores da Cemig, realizando qualquer tipo de migração compulsória dos beneficiários do PSI para outros planos. O Sindieletro convoca a categoria: precisamos estar alertas para futuros ataques aos direitos junto ao plano de saúde atual.

A intenção da gestão Zema é dilapidar os direitos dos ativos e aposentados para vender a Cemig. É necessária, portanto, uma mobilização permanente e uma construção coletiva, de ativos e aposentados, para resistir a tantas investidas contra direitos consolidados da categoria eletricitária. A mesma linha de gestão na Cemig que adoeceu muitos do atual e antigo quadro de trabalhadores deveria respeitar acordos e assumir seus encargos na manutenção de um plano de saúde digno, seguro e perene – também para compensar os estragos que produziu e produz na saúde dos seus trabalhadores. No entanto, adoecem ainda mais os trabalhadores a cada tentativa torturante de precarização do plano.

Afetam, principalmente, os assistidos, que se veem sob a incerteza da proteção de seu plano de saúde. A resposta do Sindieletro a esta covardia é luta e a resistência da categoria! É o enfrentamento aos mercenários do mercado que estão por aqui. É derrotar as iniciativas perversas da gestão insensível, imoral e cruel que se apossou dessa joia de Minas que é a Cemig. Vamos à luta! Não vamos permitir o retrocesso social.