Por Priscila Lobregatte
Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentar fazer parecer que a economia está às mil maravilhas, a percepção do povo com base em seu cotidiano e indicadores do setor mostram que as coisas não são bem assim. É o que aponta, por exemplo, a prévia do PIB (Produto Interno Bruto) do Banco Central, que apontou um tombo de 1,13% em agosto. Com base neste e outros dados, economistas alertam para a gravidade do cenário atual.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do BC, que antecede a medição do PIB, apontou que o percentual apurado foi a maior queda do nível da atividade econômica desde março de 2021, quando a retração foi de 3,6%. Com base no PIB, foi detectado crescimento de 1,2% na economia no segundo trimestre deste ano, porém, houve desaceleração quando comparado com igual período de 2021.
O economista e pesquisador Marcio Pochmann declarou, via redes sociais, que a “prévia do Bacen aponta queda de 1,13% do PIB em agosto, indicando o quanto a bolha gerada por dinheiro público distribuído por auxílios se esgota. Com o preço do combustível subindo novamente, resta a contagem regressiva do estouro da realidade da inflação e recessão econômica”.
Neste mesmo sentido, também pelas redes sociais, o economista Eduardo Moreira destacou: “A gasolina começou a subir — o governo não está conseguindo conter o aumento; o PIB começou a cair — teve a maior queda desde março de 2021; a arrecadação do ICMS despencou 14% no mês passado — e os estados e municípios estão desesperados sem verbas para educação e saúde. A bomba econômica está explodindo. A gente avisou e está acontecendo antes do que a gente disse que iria acontecer”.
Fonte: Vermelho