Com essa categoria não se brinca! Tem que respeitar!



Com essa categoria não se brinca! Tem que respeitar!

Após o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho e de cinco meses de Campanha intensa, chegou o momento de fazer um balanço das nossas mobilizações e dos desafios que nos esperam este ano. A Rádio Peão - o Podcast do Sindieletro, está entrevistando os coordenadores das sete Regionais do Sindicato. Na primeira parte, conversamos com William Franklin, coordenador da Regional Triângulo, e Alair Magela, coordenador da regional Oeste.

Vamos conferir o que eles disseram. Para William, a desunião causada por atitudes impensadas impediu a categoria de alçar vôos mais altos durante a negociação: “Foi uma Campanha dura, tanto por questões individuais, quanto por coletivas. O agravante foi o fato de um único líder sindical ter se rendido aos interesses da empresa e, sem o aval da base, ter aceitado uma proposta pífia. Se o Sindieletro não fosse um sindicato de vanguarda, organizado e realmente representativo, não chegaríamos a esse ponto. Não foi o ideal, mas pela conjunção de fatores, tivemos êxito”, ponderou.

Magela pontuou as investidas do mercado financeiro pela retirada de direitos. “Conseguimos, nas bases, com resistência, manter nosso Acordo livre da pressão da Cemig e do mercado financeiro. Queriam colocar pontos da Reforma Trabalhista no nosso Acordo a todo custo. Por exemplo, a quitação de direitos”, lembrou.

Na Regional Oeste, os trabalhadores participaram ativamente. Alair Magela conta que todas as decisões foram discutidas coletivamente: “Debatemos sobre os prejuízos que a Cemig poderia nos impor. Fizemos paralisação quando foi preciso, para dar o recado à empresa: com essa categoria não se brinca. Tem que respeitar!”.

Na Triângulo não foi diferente. A participação foi massiva nas assembleias e setoriais. “Debatemos dentro das instalações sobre as opções que tínhamos. Houve um trabalho intenso por parte da militância e dos diretores. Só posso enaltecer os trabalhadores e trabalhadoras”, agradece William.

O que esperar de 2018?

“Temos que expor nossos reais inimigos”, afirma William. “Devemos nos organizar enquanto classe, em cada portaria, cada instalação, para denunciar a realidade que temos vivenciado. Sabemos quem finge estar ao nosso lado, mas está fazendo jogo duplo. Nos uniremos para combater, na prática, essa política sacana colocada para escravizar o trabalhador”.

Alair lembra que a luta não é só para eletricitários: “Em 2018, os desafios começam com as eleições que temos pela frente. Forluz, Cemig Saúde, Governo, Presidência. Temos que nos manter atentos contra a retirada de direitos não só para a nossa categoria, mas para toda a classe trabalhadora”.

Nos próximos podcasts, falaremos com coordenadores das demais Regionais.

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