Cobrança para a liberação de trabalhadores de grupos de risco para a COVID-19

O Sindieletro tem recebido denúncias de trabalhadores que tiveram seus laudos médicos negados pela área da medicina do trabalho, vinculados à gerência DPR/ST. A gestão da empresa já havia orientado os trabalhadores sobre o afastamento do ambiente do trabalho, informando que ele seria garantido para aqueles com doenças crônicas pulmonares ou autoimunes, gestantes e pessoas acima de 65 anos, perante apresentação de laudo médico. Muitos trabalhadores pertencem a grupos de risco que não são mais propensos a adquirir a doença, mas podem desenvolver complicações em decorrência de infecção.

Alguns deles chegaram a apresentar laudos comprovando sua situação de saúde, mas foram, contraditoriamente, negados pelo serviço médico da empresa, sob alegação de que órgãos oficiais orientaram dessa forma. No entanto, verificamos o contrário do alegado. É evidente para todos e todas as recomendações de isolamento social e cuidado especial com aqueles que são mais vulneráveis. É momento de crise. É preciso ter sensibilidade, estabelecer relação de confiança entre gestão e corpo operacional da empresa.

A seriedade com o momento é questão de responsabilidade social. Além de contrariar as orientações gerais, o serviço médico contradiz as medidas da gestão da própria empresa. Na terça-feira (24), enviamos ofício à Cemig, exigindo a revisão das condutas, bem como esclarecimentos sobre as medidas. Solicitamos ações imediatas! O Sindieletro mantém-se à disposição, alerta e vigilante. Denuncie e recorra ao Sindicato! Todos temos o mesmo interesse: vencer essa crise sanitária e manter a saúde da população.