Choque de gestão: Cemig rebaixa salário na Light

O padrão Cemig de fazer campanha salarial continua fazendo estrago na Light. A data base dos trabalhadores do Rio de Janeiro venceu em 1 de maio, mas a categoria pode estar longe do acordo já que a empresa até agora não atendeu integralmente nenhum ponto da pauta.

A Light, que se recusa a conceder aumento real, começou a campanha repondo apenas 40% da inflação. Com aumentos a conta gotas, a última proposta da empresa é de reajuste salarial de 5,2%, enquanto a inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses foi de 6,49%. Dirigentes do Sintergia- RJ, sindicato que representa a categoria, informa que, enquanto a Light, comandada pela Cemig, não oferecer avanços - não colocarão a proposta em votação.

A campanha continua com várias ações de mobilização como paralisação surpresa e assembleias nas unidades da Light para debater a campanha. A categoria insiste em reajuste integral, ganho real, abono, reajuste dos benefícios e aumento da PLR. A pergunta que fica é: como o senador carioca Aécio Neves vai explicar isso em copacabana.