Cemig Saúde: regras estatutárias e éticas só para perseguir os desafetos



Cemig Saúde: regras estatutárias e éticas só para perseguir os desafetos

As entidades representativas dos beneficiários receberam estarrecidas as notícias das últimas iniciativas tendenciosas na Cemig Saúde. Ao que se relata, se concretizarem as intenções desleais do governo do estado de aumentar dividendos aos acionistas da Cemig, os beneficiários estarão, mais uma vez, ameaçados seriamente quanto ao futuro do seu plano de saúde.

A última notícia é de uma pretensa convocação dos conselheiros da Cemig Saúde para aprovarem uma medida no mínimo suspeita de correção negativa das mensalidades do plano de saúde para os beneficiários do PSI, em um período em que o INPC fechou em 4,14%. Situação que foi concretizada para os planos novos em que as patrocinadoras decidem sozinhas.

O que seria uma aparente “benesse” se revela, na verdade, uma grande armadilha que poderá levar em tempo bem próximo a Cemig Saúde à ruína financeira e comprometer até mesmo sua existência. A estranhíssima proposta, de interesse explícito das patrocinadoras, é mais um dos “frutos podres” que tem sido produzido por esta gestão irresponsável que governa o estado de Minas Gerais e contamina com seus tentáculos as empresas públicas, colocando os interesses dos acionistas no limite da responsabilidade, em nítido desprezo pelos interesses do povo mineiro.

O que foi noticiado às entidades, por informações anônimas, é que para os novos planos já foi implementado um reajuste negativo de 10% nas mensalidades, solicitado e aprovado unilateralmente pelas patrocinadoras que detêm a supremacia absoluta na condução das decisões sobre os planos implementados com voto de minerva. O assustador é que o dinheiro que pagou a implementação desses produtos saiu do bolso dos beneficiários do PSI, e sem qualquer transparência para os beneficiários. São fomentados benefícios em favor das patrocinadoras, em um explícito conflito de interesses, uma vez que é a Cemig que custeia todas as mensalidades dos trabalhadores da ativa, sendo esta medida mais uma atitude conflitante com os interesses da operadora de saúde.

Enquanto o Judiciário não decide sobre a questão, mais ideias nefastas e expropriadoras do patrimônio da operadora podem surgir sob o advento dos atuais desordeiros do governo. É de se destacar nessa empreitada o papel do atual presidente da Cemig, o Reynaldo Passanezzi, também o papel do Bernardo Ramos e Hudson Félix, da diretoria da patrocinadora, e do condutor das manobras questionáveis, Anderson Ferreira, presidente da Cemig Saúde já desligado da Cemig e com salários custeados pelos beneficiários da operadora, mas com a missão única de privilegiar os interesses das patrocinadoras na condução da Cemig Saúde.

O que as entidades perguntam é: os conselheiros indicados pelas patrocinadoras vão colocar suas carreiras, patrimônios e futuro em risco para atender os pleitos gananciosos da gestão Zema na Cemig? Será que o senhor Túlio Randazzo, presidente do Conselho Deliberativo indicado pelas patrocinadoras, empregado de carreira e de histórico respeitado na Cemig, vai dar novamente voto de minerva para fomentar os objetivos usurpadores dessa gestão forasteira que ocupa a direção da Cemig? As entidades querem lembrar que os que aí estão passarão, mas os empregados de carreira hão de continuar, e quando finalmente o Judiciário apreciar os atos criminosos praticados contra a Cemig Saúde é muito provável que aqueles que agora dão ordens e operam essas insanidades estarão longe, e restará apenas o patrimônio desses conselheiros indicados pelas patrocinadora para responder por essas insanidades agora cometidas, pois os representantes eleitos não se dobram a essas pressões, e têm alertado sobre a fragilidade jurídica e riscos presentes em tais atos. Queremos lembrar também que as entidades representativas estarão presentes a qualquer tempo para fazer as devidas responsabilizações, e recorrer ao Judiciário para que os culpados paguem pelas omissões, autorizações e aprovações indevidas na condução da Cemig Saúde.

O Estatuto Social, o Regulamento dos planos, o Código de Ética e as Políticas da Cemig Saúde só servem para serem usados de instrumentos de perseguição aos representantes eleitos pelos beneficiários. Vejam as regras vigentes no Código de Ética da Cemig Saúde e a incoerência dos atos praticados por vários membros indicados pelas patrocinadoras e por elas mesmas, pois, na última alteração estatutária se inseriram entre os membros estatutários da Operadora.

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Vamos para mais luta!

 

Novamente convocamos a categoria eletricitária para a defesa incondicional do nosso plano de saúde. É preciso que fortaleçamos a corrente de enfrentamento a esses que tentam destruir essa conquista valiosa dos trabalhadores.

Compartilhe, dê visibilidade e oriente os colegas sobre o que ocorre na Cemig Saúde e da necessidade de fortalecer a luta através das entidades representativas.

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