Cemig Saúde envia carta com meias verdades para iludir aposentados



Cemig Saúde envia carta com meias verdades para iludir aposentados

Espalhando desinformação e meias verdades, a diretoria executiva da Cemig Saúde, alinhada aos objetivos macabros da gestão de Romeu Zema na Cemig contra a categoria eletricitária, tenta iludir os assistidos a fim de comprometer a autogestão do plano.

A última manifestação tendenciosa da gestão da Cemig Saúde foi o envio de uma carta aos beneficiários assistidos. No informe, a diretoria executiva nega haver a proposta de excluir os aposentados do plano. Eles esquecem de dizer, no entanto, que o preço das novas contribuições será exorbitante, excluindo, automaticamente, várias famílias.

O aumento em 5, 10 ou mais vezes em relação aos valores pagos atualmente, por um plano com menos coberturas, sem reembolso de medicamentos, com cobertura estadual e perda de outros benefícios, já é inviável por natureza. Não é preciso falar abertamente que os aposentados serão excluídos: o subtexto da decisão já deixa claro que uma barreira será erguida para os que não puderem arcar com novos custos.

A carta narra a aprovação dos planos precários pelo Conselho Deliberativo, mas não revela que a aprovação aconteceu graças a um processo autoritário, no qual a Cemig promoveu desequilíbrio dentro do Conselho Deliberativo ao utilizar o voto de minerva, artifício que suprime a representação dos beneficiários, fazendo prevalecer a vontade das patrocinadoras.                                                                                                                         

A carta valoriza a “denúncia de contrato”, feita de forma irregular pela gestão da Cemig e aceita pela Cemig Saúde graças à omissão da diretoria executiva. Assim como o governo estadual trabalha pela desmoralização da imagem da Cemig, da mesma forma se comportam seus subalternos, aliados e cúmplices.

O que esperamos da gestão da Cemig Saúde – um comportamento fundamentado em princípios inerentes ao direito empresarial e às boas práticas de governança, compromissado com a preservação da Cemig Saúde – não é o que observamos na diretoria sob o comando do sr. Anderson Ferreira, que é negligente e parcial em relação à Cemig, faltando com seus deveres institucionais.

Desde o início dos ataques da gestão Zema à Cemig Saúde, a entidade de autogestão se manteve inerte em vários momentos, renunciando ao direito natural de se defender como entidade autônoma, econômica e administrativamente. Isso, graças à leniência de uma diretoria executiva submissa às vontades da gestão Zema, que ataca tudo que tem relação com a Cemig.

Os inimigos da categoria estão soltos e por todos os lados, mas o momento é de unidade de todas as entidades representativas e de mobilização da categoria eletricitária, ativos e aposentados, em defesa do plano de saúde. Unidos, poderemos derrotar os mentirosos que ocupam a gestão do estado e da Cemig e preservar direitos essenciais às nossas vidas e às de nossas famílias.

Vamos para o enfrentamento! O tempo é agora!

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