Cemig Saúde: apoio do Sindieletro fortaleceu conselheiros



Cemig Saúde: apoio do Sindieletro fortaleceu conselheiros

Qual a importância do apoio do Sindieletro aos representantes dos trabalhadores ativos e aposentados na Cemig Saúde? As eleições para o Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Cemig Saúde se aproximam e o Sindieletro apoia a “Chapa 1 – Saúde é tudo na Vida”. Os conselheiros eleitos pelos participantes com o aval do Sindicato para o mandato 2012/2016, Ney Alencar, Wolmar Ferreira de Paula, Eugênio Canuto e Alessandro Batista responderam à pergunta acima e fizeram um balanço de suas gestões no Prosaúde nos últimos quatro anos.

Para Alessandro Batista, diretor do Sindieletro e suplente do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde, é de extrema importância escolher os representantes dos participantes com o apoio do Sindicato, pois eles terão mais suporte político, técnico e jurídico para a defesa irrestrita dos interesses dos trabalhadores. Alessandro lembra que no processo de escolha da chapa apoiada pelo Sindicato é feito um amplo debate e considerados o compromisso, a competência, o currículo e a responsabilidade dos candidatos. As propostas da chapa são tiradas no coletivo.

Alessandro destaca algumas das grandes vitórias dos participantes nos últimos quatro anos, entre elas, a luta para impedir que a Cemig Saúde aprovasse a proposta das patrocinadoras de criar dois planos de saúde, um para o pessoal da ativa e outro para os aposentados. A empresa não aceitava a tabela única para os participantes e impunha o aumento de risco para os aposentados, que poderia ter um plano pior. “Fizemos uma paralisação de dois dias e muita discussão em assembléias. Assim, conseguimos manter a tabela única”, lembra.

Ainda de acordo com Alessandro, os conselheiros representantes dos participantes apoiados pelo Sindieletro também conseguiram tornar a cobertura do Plano de Saúde nacional, garantir 100% dos recursos provenientes do acordo Forluz/Banco Real - hoje Santander, para o Fundo Social de Assistência à Saúde (FCAS), no valor de R$ 6 milhões, entre outras conquistas. “Fomos vitoriosos porque tivemos o apoio da categoria”.

É muita responsabilidade
Ney Alencar, suplente do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde, destaca que, “é muita responsabilidade ter a missão de decidir o presente e o futuro dos participantes, por isso é de fundamental importância escolher os candidatos que realmente estão comprometidos com os interesses da categoria”.

Ele diz que, no Conselho Deliberativo da Cemig Saúde, ao contrário do Plano A da Forluz, o voto de minerva só vale para aprovação das contas e do orçamento, não para propostas que alterem o Estatuto e os diversos programas como PRAS e PGE e que podem impactar negativamente os direitos dos participantes. Nesse Conselho a representação é paritária (4 representantes da bancada dos trabalhadores e quatro das patrocinadoras).

Ney Alencar destaca que em 2012 houve a tentativa de separar os planos dos aposentados e ativos, mas “com muita firmeza e buscando o apoio dos trabalhadores, os conselheiros da bancada dos participantes impediram o retrocesso”. Dessa forma os representantes dos participantes também impediram a criação de um plano de saúde inferior para os trabalhadores da extinta Cemig Serviços, o que penalizaria esses eletricitários e, mais tarde, poderia gerar proposta de estender esse modelo aos demais eletricitários.


Cenário difícil se combate com luta
O ex-diretor do Sindieletro e membro titular do Conselho Fiscal da Cemig Saúde, Eugênio Canuto de Paula, diz que não dá para ceder de forma alguma a qualquer proposta que imponha perdas para os participantes. “É fundamental que o Sindicato se aproxime cada vez mais dos conselheiros eleitos, dando-lhes suporte e convocando para as lutas necessárias quando o nosso Plano de Saúde estiver em risco”, ressalta.
“Vivemos um cenário difícil, a Cemig sempre vai querer nos tirar direitos, então, é essencial nos unir. Para ele o momento exige muito mais luta e muito mais participação. “Eleger representantes da categoria apoiados pelo Sindicato é a garantia de um trabalho melhor, com mais competência e compromisso”, conclui Eugênio Canuto.


Histórico de participação
Para o membro titular do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde, Wolmar Ferreira de Paula, a renovação do Acordo Coletivo Específico do Plano de Saúde com avanços foi possível graças ao trabalho conjunto entre os conselheiros apoiados pelo Sindieletro, o próprio Sindicato e a categoria. “O processo de debate e decisões em reuniões setoriais e assembléias garantiu um ACE aprovado pelos participantes e por trás do Acordo teve todo o suporte político e jurídico”, justifica
Wolmar conta que assumiu o cargo no Conselho Deliberativo num período que coincidiu com a criação da Cemig Saúde, quando a estrutura organizacional da instituição não estava muito bem definida. Logo, os conselheiros precisaram definir e escrever dentre outras políticas as de contratação e até o Código de Ética da Cemig Saúde. “Para isso, tivemos o apoio e a assessoria jurídica do Sindieletro”, acrescenta.

Para o conselheiro, o histórico de atuação dos representantes dos trabalhadores eleitos com o apoio do Sindicato foi o de participar das reuniões e assembléias dos eletricitários, estar na base para esclarecer e informar sobre os impactos de eventuais mudanças e políticas do Prosaúde. “Sempre orientamos sobre os ganhos e as perdas de cada proposta e levamos as demandas da categoria para dentro da Cemig Saúde”, enfatiza. Ainda de acordo com Wolmar, essa postura é imprescindível para garantir os direitos dos trabalhadores no plano de saúde. “Esses são compromissos que levamos muito a sério”.

Wolmar destaca que, para além do reajuste de 15,4% aplicado nas contribuições do ProSaúde, as patrocinadoras tentaram impor aumentos de 1,2% concedido em janeiro e o 1% que será aplicado em julho. Mas os conselheiros apoiados pelo Sindieletro não reconheceram o aumento e, junto com a categoria, impediram tal descalabro. O Sindieletro também foi o único Sindicato que não assinou o acordo até que essse reajuste extra fosse retirado.

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