Cemig S: Mobilização persiste na luta por direitos e justiça!



Cemig S: Mobilização persiste na luta por direitos e justiça!

12 de setembro, 16h10min - A ocupação de trabalhadores na sede da Cemig, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, já passa de 48 horas, ainda sem perspectiva para o término do movimento. A mobilização foi deflagrada no último dia 10 pelos eletricitários demitidos da Cemig Serviços, que foi recentemente fechada, após funcionar no período de 2008 a 2013. Os trabalhadores continuam acorrentados no hall da Sede da a empresa.


Para levar solidariedade e apoio ao movimento dos trabalhadores, a diretoria do Sindieletro está na sede da Cemig desde às 13h30 de hoje. O Sindicato programou um debate coletivo no local para abordar a situação dos trabalhadores da Cemig Serviços, as condições de trabalho e de segurança na Cemig e a conjuntura política e econômica no Estado. Em solidariedade ao movimento, o Conselho Deliberativo do Sindicato está sendo realizado no hall da sede da empresa também.


Os trabalhadores estão recebendo o apoio dos eletricitários da Cemig e de várias entidades sindicais e dos movimentos sociais, como do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). A presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, também está presente no local.


O dia
Durante a manifestação de hoje, houve um momento de muita emoção quando os trabalhadores acorrentados relataram a situação degradante e o desrespeito sofrido pelos eletricitários na Cemig Serviços. Até agora, a direção da empresa não recebeu nenhum integrante do movimento para negociação. Os únicos que estiveram com representante da empresa até agora foram os deputados estaduais Rogério Correia (PT) e Pompilho Canavez (PT).
A direção da Cemig permanece firme na decisão de não dialogar com os trabalhadores e mandou fechar, na tarde de hoje, as grades de entrada do prédio, mesmo com o movimento contando apenas com trabalhadores.

Entenda o caso
Ao ser fechada, a Cemig Serviços demitiu todos os seus funcionários, que agora reivindicam a revogação das demissões e transferência para a Cemig Distribuição. A empresa chegou a ter em seu quadro cerca de 240 trabalhadores. Eles alegam que não poderiam ser demitidos, sem justificativa, lembrando que a Constituição proíbe que empresas estatais dispensem trabalhadores de forma arbitrária.
Até o momento, todas as tentativas de conseguir uma negociação com o governador Antônio Anastasia foram frustradas. Ontem, dia 11, houve audiência na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (ALMG), para discutir a situação dos trabalhadores.

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