Cemig retoma o crescimento no consumo de energia


De acordo com matéria publicada no site Canal Energia, nesta terça-feira, 17, a Cemig vem retomando o crescimento no consumo. Tanto é que, conforme já divulgado pelo Sindieletro, a empresa reverteu seu prejuízo e obteve lucro líquido de R$ 545,4 milhões no terceiro trimestre de 2020. No acumulado do ano, a estatal alcançou R$ 1,53 bilhão de lucro líquido.

O mercado já avalia que a situação financeira da Cemig está “confortável”, considerando também que sua dívida está recuando.

Diante dessa notícia boa, reafirmamos: merecemos conquistar uma PLR justa e digna. A empresa tem condições de valorizar o quadro de seus trabalhadores e trabalhadoras. E, ainda, se há crescimento, passou da hora da Cemig contratar mais pessoal, por concurso público. E nada de privatização!

Confira a matéria completa do site Canal Energia:

 

Cemig vê recuperação da carga em 2020

Estatal mineira já vê crescimento de até 28% no consumo de energia incentivada quando comparado ao mês de abril, quando reportou os menores volumes demandados

Maurício Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo (SP)

 A Cemig vê a recuperação da demanda por energia esse ano aos níveis acima do registrado em 2019. O ponto de maior variação ocorreu em abril, quando registrou queda de 10,4%, um mercado de 5.319 MW médios, volume 620 MW médios menor do que no ano anterior. Essa curva foi sendo reduzida e em setembro a demanda já estava 3% maior, ou 179 MW médios a mais do que no mesmo mês do ano passado.

Essa inversão já foi sentida a partir de julho, segundo dados da elétrica mineira e em outubro, dados preliminares apontam para a um volume mais elevado ainda do que em setembro.

Na Cemig GT a empresa aponta a mesma tendência de recuperação da demanda. Houve o menor volume do ano em abril com 1.666 MW médios e esse número foi se elevando até chegar a outubro com 2.041 MW médios, também dados preliminares, o mais elevado em 2020, 22,5% de diferença entre o maior e menor volume.

De acordo com a empresa, em sua apresentação de resultados a analistas e investidores, a carga por meio da energia incentivada apresentou crescimento de 28,5% quando colocados o menor volume – registrado em abril – ao maior, de setembro com 798 MW médios. Já a carga de energia convencional aumentou 19%, passando de 1.053 MW médios de abril aos 1.190 MW médios de setembro. Contudo nessa modalidade de consumo o pico foi reportado em agosto com 1.281 MW médios.

No trimestre, o volume de energia no mercado cativo da distribuidora mineira avançou 1,4%, resultado da queda de 3,6% no ACR e crescimento de 7,8% no ACL.O mercado faturado da companhia foi de 11.319 GWh.

Endividamento

A companhia continua afirmando que a venda da sua participação da Light está como prioridade. A estatal mineira ainda que seu endividamento recuou ao menor patamar desde pelo menos 2018 e encerrou setembro com 1,55 vez a relação entre a dívida liquida e o resultado Ebitda ajustado. Uma situação classificada como confortável.

Para 2021, a empresa projeta iniciar as tratativas referentes ao processo de gestão da dívida que em 2024 tem um vencimento de R$ 9 bilhões, originados de uma captação de recursos no mercado por meio de bonds. Segundo a Cemig, no ano que vem as condições de mercado deverão estar menos incertas e com melhores condições.

 

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