Cemig precisa melhorar suas propostas para acordo de PSI



Cemig precisa melhorar suas propostas para acordo de PSI

No último dia 3 de julho, as entidades representativas dos trabalhadores(as) da ativa e aposentados(as), beneficiários do plano de saúde da Cemig, entregaram à gestão da empresa uma análise contundente contra a última proposta divulgada.

Em resposta oficial do Sindieletro, ABCF, AEA-MG e Senge-MG, reiteramos o posicionamento contrário às mudanças que, na nossa compreensão, colocam em risco o equilíbrio técnico e financeiro do ProSaúde Integrado (PSI).

O principal ponto de discordância refere-se à quebra de conceitos consolidados, como a solidariedade, o mutualismo e a diluição de riscos, que garantem a sustentabilidade do plano coletivo. "Ainda que a empresa insista nessa proposta, consideramos imprescindível manter critérios que preservem a estrutura técnica e a viabilidade dos mecanismos de solidariedade da Cemig Saúde", afirmamos em nosso documento.

Outro aspecto criticado é o reajuste unilateral de 60,5% nas mensalidades do PSI, abusivo e sem respaldo em estudos e premissas atuariais consistentes. Ressaltamos que muitos beneficiários, especialmente aposentados, não têm condições de arcar com esse aumento, o que ameaça o acesso à saúde e pode inviabilizar a permanência de centenas de usuários. Além disso, os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras defendem que qualquer eventual acordo firmado deve abranger todos os beneficiários do plano — ativos, aposentados e pensionistas — de forma igualitária, evitando segmentações que possam fragilizar o sistema de saúde dos eletricitários.

Uma nova reunião foi agendada para a próxima quinta-feira (10), e as entidades reafirmam o compromisso em defender o direito à saúde e a necessidade de uma solução negociada que não signifique retrocessos ou precarização dos direitos conquistados ao longo de décadas.

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