Cemig não explica nem pede desculpas por baixar PLR



Cemig não explica nem pede desculpas por baixar PLR

Enquanto gerentes e superintendentes recebem integralmente a PLR prevista incialmente, 2.500 trabalhadores tiverem mais de R$ 1.000 retirados dos contracheques, em apenas 3 dias, sem qualquer explicação. Apesar das cobranças do Sindieletro, a Cemig não explicou cortes, não pediu desculpas, nem divulgou o resultado das 900 metas da PLR para 2013. Também não atende o chamado do Sindicato para negociar as metas para 2014. Vamos tomar todas as medidas cabíveis.

Na sexta-feira, 25, a Cemig divulgou o valor da PLR a ser paga no dia 29. Logo em seguida, a empresa bloqueou o acesso dos trabalhadores ao RH Fácil e enviou comunicado informando sobre o reprocessamento da folha de pagamento de abril, em função de “inconsistências no cálculo da PLR”. A mensagem da empresa dizia que os valores divulgados “poderiam sofrer alterações”. O que a Cemig não quis escrever no comunicado é que a empresa já tinha tomado a decisão de rebaixar o valor da PLR de 2500 pessoas.

Cinismo

No Linha Viva número 114 a empresa cumprimentou os empregados “pelo compromisso e esforço despendido na busca dos melhores resultados para a Cemig” e, logo em seguida, vem com esse corte absurdo, penalizando 2.500 eletricitários. No entendimento do Sindieletro a empresa deveria manter o valor divulgado antes e rediscutir qualquer mudança somente no próximo acordo para a distribuição de lucros e resultados, pois os trabalhadores já tinham feito compromisso com dinheiro.

Imagem da Cemig arranhada

A reclamação no Sindicato é grande e está todo mundo “pê da vida”, diz um trabalhador resumindo sua indignação: “Meu gerente disse que nossa área atingiu 112% das metas. Eu e meu colega, que também é nível 2, trabalhamos juntos para nossa gerência

conseguir os 112%. Ele recebeu as 3,4 remunerações + 12% e eu fiquei estacionado nos R$ 18.000. Na sexta o gerente comemorou com todos o resultado, prometeu até pagar um almoço, ganhei tapa nas costas e muitos agradecimentos. Hoje não recebo nenhuma explicação pelo corte dos meus R$ 1.600”.

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