Ao contrário das reuniões anteriores, que tinham vários representantes da Cemig, o encontro da última quinta-feira, 9, na Sede da empresa, foi realizado com grande desprestígio, contando apenas com a presença de um gerente e dois superintendentes.
Nas duas primeiras reuniões os trabalhadores da TI apresentaram um diagnóstico da TI e levantaram várias denúncias e propostas. Ao instalar a mesa temática da TI, o compromisso da Cemig era de responder todas as denúncias e de abrir todas as informações e estudos para discutir o futuro da área e, também, de que nada seria realizado sem o prévio debate com a mesa. Mas fomos surpreendidos com a decisão da diretoria da Cemig de reiterar a decisão anterior de terceirizar toda a infra-estrutura, transferindo todos os equipamentos e, também, todos os serviços prestados para a Ativas.
Na última reunião, os representantes da empresa não apresentaram nada – nem proposta e nem resposta- e ainda admitiram que nenhum estudo foi feito para justificar essa terceirização e que, na gestão passada, a decisão foi tomada com o intuito de reduzir postos de trabalho. Mesmo com as graves denúncias de privilégio, da falta de licitação, de haver soluções muito mais baratas internamente e de perda do controle técnico e segurança das informações, a decisão de terceirizar foi mantida pelo Conselho de Administração, em reunião realizada no dia seguinte, 10.
O Sindieletro repudia a ação da empresa que mostra todo o seu autoritarismo, desconsiderando, mais uma vez, seus compromissos de transparência, diálogo e respeito aos trabalhadores. Nesses oito meses de gestão, a empresa descumpriu compromissos de efetivar 1500 eletricistas, entregou o Almoxarifado Jatobá para a empreiteira Emtel e agora pretende entregar a área de infraestrutura da TI para a Ativas. O Sindicato realizará reunião com trabalhadores da área e vai analisar medidas a serem adotadas na defesa dos empregos e do bem público.