Por Luiz Tito, publicado no O Tempo
Uma compra feita em agosto de 2022 pela Cemig de equipamentos de segurança para serem instalados nas suas redes de distribuição nomeados religadores, ao módico preço total de R$ 154.789.851,10 pode dar problema para a diretoria responsável pela negociação.
A empresa fornecedora não conseguiu homologar os equipamentos e ainda assim não foi multada nem tampouco teve seu contrato cancelado. Em casos semelhantes, a multa devida poderia chegar a 12% do valor do contrato, passando, no caso, de R$ 18 milhões, além das punições de natureza administrativa, que poderiam gerar a suspensão da fabricante por um a dois anos para seguir vendendo seus equipamentos para a Cemig.
Certamente o diretor da área, Osias Galantini, não deixaria comprometer seu rigor como gestor de uma empresa pública, passando o pano nessa situação. Num é? Esses equipamentos, especialmente nesse período de chuvas, estão fazendo muita falta à estabilidade do fornecimento de energia.