Cemig censura Sindieletro no curso para cipistas



Cemig censura Sindieletro no curso para cipistas

Apesar do grande acúmulo de informações que o Sindieletro possui na área de saúde e segurança, a Cemig barrou a presença do Sindicato nas atividades de formação dos membros das novas cipas.

No dia 29 de março, durante reunião sobre saúde e segurança, o Sindieletro solicitou à gerente de Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho da Cemig, Vanessa de Oliveira Costa Lyra, que a entidade participasse da formação dos cipistas. A gerente não descartou a presença mas solicitou o acesso ao material que seria apresentado antes da confirmação da presença do Sindicato na atividade.
Os slides preparados pela equipe da Secretaria de Saúde do Trabalhador com a temática “Introdução à Ergonomia: Aspectos da relação entre Saúde Mental e Trabalho” foram enviados à Cemig no dia 11 de abril. Vanessa respondeu e-mail com o encaminhamento no mesmo dia pedindo que o assessor da empresa Rubaiyát desse “andamento à programação do curso da CIPA, considerando a participação do Sindieletro com a apresentação anexa”.

Decepção

Com a aula pronta e já submetida ao crivo da gerente, no dia 13 de abril foi confirmada a participação do Sindicato nas atividades na Univercemig para aulas previstas nos dias 11 e 23 de maio. No entanto, no dia 4 de maio o gerente de RH/RT, Bruno Vianna, ligou para o secretário de Saúde do Trabalhador do Sindieletro, Gilmar Souza Pinto, cancelando a participação da entidade sem justificativas.

Lembramos que a aula seria ministrada pela assessora do Sindieletro, Laís Di Bella, que é professora dessa temática na Universidade Federal de Ouro Preto. A aula também contemplaria informações apresentadas pela equipe que faz o trabalho de campo em debates promovidos pelo Sindieletro.

Para o Sindieletro tal censura deixa claro que a Cemig não vê os eletricitários e nem o Sindieletro como parceiros para o trabalho de saúde e segurança. “Não é só com base em normas e livros que se faz uma política de saúde e segurança séria. Se a contribuição do trabalhador da base operacional que conhece o processo de trabalho não é considerado e nem do Sindicato que o representa, não podemos esperar eficácia das ações implementadas pela empresa”, adverte Gilmar Souza Pinto.

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