Investimento. Importantes ações de proteção e preservação do patrimônio cultural mineiro serão concretizadas graças a um patrocínio que a Cemig anunciou, nesta terça-feira (10/12), no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. O investimento, de cerca de R$4,5 milhões, será voltado a projetos em museus e equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), bens tombados e igrejas de Minas Gerais.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, pela presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, e o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage. O evento contou com a participação do artista Pereira da Viola, que usa em suas apresentações o instrumento de 10 cordas que é considerado patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.
“Esse patrocínio é fundamental para a preservação do nosso patrimônio histórico e significa que uma das prioridades do primeiro ano desta gestão foi atendida: garantir a integridade dos equipamentos culturais do Estado, bem como de seus visitantes e acervos. Os recursos permitirão que igrejas, museus, bibliotecas, Arquivo, entre outros espaços culturais em Minas Gerais tenham manutenção, melhorias e conservação de suas estruturas e sejam protegidos contra furtos e incêndios, com sistemas apropriados para cada edificação. Temos certeza de que este investimento é primordial para a preservação da cultura, da identidade e da história de Minas Gerais, que são nosso maior patrimônio”, ressalta Marcelo Matte.
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De acordo com o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage, a companhia está em processo de reestruturação de sua política cultural e o recurso anunciado para a preservação do patrimônio histórico mineiro representa os novos rumos das prioridades de investimentos. “Estamos desenhando esta nova política exatamente para que os recursos – que giram em torno de R$25 milhões por ano – possam ser investidos de maneira responsável e estruturante, para que a gente possa olhar para trás um tempo depois e ver o impacto positivo gerado na sociedade. E temos certeza de que este será o resultado do aporte destinado à preservação de edificações, igrejas, museus e outros equipamentos culturais de Minas Gerais”, apontou Lage.
A presidente do Iepha, Michele Arroyo, acredita que esta é uma oportunidade única de articulação entre as três instituições para assegurar a conservação dos equipamentos e acervos, além de realizar atividades educativas de promoção, uso e fruição desses espaços culturais no estado. “São projetos muito importantes, que visam garantir os sistemas de prevenção de incêndio devidamente aprovados pelo Corpo de Bombeiros, os sistemas de alarme para prevenção de intrusão e roubos e também o envolvimento da comunidade local onde cada espaço cultural se situa, para que todos tenham um olhar diferente sobre o seu patrimônio, contribuindo para sua conservação e zelo”, explicou Michele.
Foto: Vinicius Silva