O desrespeito reiterado da gestão da Cemig com os beneficiários da Cemig Saúde se reflete nas manobras utilizadas para descumprir ou atrasar o cumprimento de decisões judiciais. As últimas decisões judiciais, expedidas no último dia 16 pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região) e no último dia 27, pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), exigem a restituição dos valores cobrados indevidamente de seus beneficiários, tanto trabalhadores ativos quanto aposentados, em relação à parcela do custeio e ao aumento abusivo de 60,5%.
No entanto, a empresa ignora a totalidade das determinações e cumpre apenas o recálculo da parcela do custeio, ajustando as cobranças para 20% dos beneficiários e 80% da patrocinadora. Sem qualquer explicação oficial ou canal de diálogo aberto e transparente com os usuários do plano, os beneficiários estão às escuras sobre seu futuro financeiro.
Como está?
📌 Para os ativos:
A Cemig retificou os contracheques de maio, retirando a transferência integral da parcela de custeio da patrocinadora e aplicando os 20% decididos por liminar. No entanto, não devolveu os valores pagos anteriormente com base no reajuste abusivo de 60,5%, tampouco a parcela do custeio que era das patrocinadoras e foi paga pelos beneficiários.
📌 Para os aposentados:
A Cemig Saúde informou que emitirá boletos com vencimento em 15 de junho, cobrando os 20% decididos por liminar para a parcela de custeio da patrocinadora. Ainda assim, segue inadimplente com a restituição dos valores pagos, tanto em relação ao reajuste de 60,5% quanto à transferência integral da parcela de custeio da patrocinadora (para quem pagou os boletos).
Essas práticas configuram desobediência a ordens judiciais que são claras: os valores descontados indevidamente devem ser restituídos, sob pena de multas diárias. Além de não devolver o que deve, paira um silêncio cruel para quem precisa não só do plano, mas da aposentadoria e do salário para pagar o aluguel, fazer o supermercado e pagar a escola dos filhos. É sobre sobrevivência!
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