A nova direção da Cemig estuda criar mais um conselho para auxiliar as atividades da companhia. De acordo com informações obtidas pelo Aparte, o grupo seria composto por ex-presidentes da companhia ao longo da história.
Um executivo ligado à estatal confirmou a intenção à coluna. De acordo com ele, a ideia partiu do presidente da Cemig, Mauro Borges. Seria um “grupo de aconselhamento consultivo”, o qual ele apelida de “clube de amigos”, com o objetivo de “discutir tendências do setor tanto no âmbito mundial quanto no Brasil e no Estado”. No futuro, o próprio Mauro Borges poderia fazer parte do conselho, quando deixar a presidência.
Não está claro se os membros do novo conselho irão receber alguma remuneração por isso. Na visão do executivo ouvido pela coluna, o que se sabe é que “seria algo informal, sem remuneração, nada institucional”, o que é difícil imaginar em se tratando de importantes nomes do mercado de energia.
“O que sei é que seria um grupo com gente de muita história no setor energético. Pessoas como Camilo Penna (que foi presidente nas distantes décadas de 60 e 70) e Guy Villela (que comandou a companhia em 1985 e 1986)”, afirma, dizendo que todos os ex-presidentes vivos serão convidados.
Uma outra fonte da coluna conta que Djalma Moraes, que presidiu a Cemig entre 1999 e o início deste ano, é cotado para comandar o novo conselho.
Atualmente, a Cemig possui uma diretoria e um conselho de Administração. Neste último, cada membro recebe salários de R$ 7.100 para uma média de apenas três reuniões mensais. A assessoria da Cemig não foi encontrada para comentar o caso.