Confira matéria da Câmara de Sete Lagoas
Legislativo da cidade dá primeiro passo e abre diálogo por infraestrutura da Escolinha da Cemig
Com mais de cinco décadas de trabalho na formação de profissionais do setor de energia elétrica, a UniverCemig (Escola da Cemig) em Sete Lagoas tem futuro indefinido. A falta de informações por parte da estatal e do Governo do Estado sobre um possível fechamento fez com que a Câmara de Sete Lagoas se movimentasse na tentativa de entender a situação atual do espaço.
Na segunda-feira (26) o vereador Janderson Avelar (MDB) presidiu Audiência Pública para discutir o futuro da escola. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), porém, não enviou representantes. Funcionário aposentado da empresa, Abdalah Nacif garante que as atividades não oneram a empresa. “Os funcionários já são da Cemig e estão empenhados para ministrar os cursos. Todos são funcionários de carreira”.
O encerramento das atividades causaria um impacto negativo que vai além da mão de obra capacitada para o setor energético. “O comércio perde muito com o fechamento da escolinha da Cemig, somos parceiros e já estivemos juntos lá. O turismo de negócios perde muito com esse fechamento”, lamenta o presidente da Câmara de Dirigentes lojistas (CDL) Geraldir Alves.
Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética, o Sindeletro entende que há um “desmonte” da empresa. O coordenador Emerson Andrada fala que falta “responsabilidade da Cemig com a população” é completa: “Ali tem um material que faz da Cemig uma das maiores geradoras de conhecimento em energia elétrica da América Latina”.
O Legislativo da cidade vai se empenhar na busca de soluções para o espaço. A vereadora Heloísa Frois (Cidadania) faz coro com as pessoas que vão lutar para que a escola fique aberta. Ela sugere que “a saída pode ser uma Parceria Público Privada com Senai ou outra empresa”.
Responsável pelo evento, Janderson Avelar entende que o caminho pode mesmo ser envolver a iniciativa privada nas ações. O parlamentar, como encaminhamentos, propôs “o não fechamento da unidade, uma parceria PPP e continuarmos esse debate com a Assembleia”. Novos encontros não foram descartados diante da ausência dos responsáveis pela gestão da UniverCemig.