Trabalhadores da TS Medidores, prestadora de serviços da Cemig, estão sofrendo um verdadeiro massacre: mais de 20 demissões, salários retidos, FGTS não depositado e nenhum centavo de rescisão ou ajuda de custo paga. O contrato de um ano prometido foi rasgado pela empresa, que sequer entregou vale-alimentação, vale-refeição ou vale-transporte. “Viemos de outros estados, sem passagem de volta, e hoje dormimos no chão porque não temos como pagar aluguel nem comida”, denuncia um trabalhador indignado.
O escândalo envolve ainda uma manobra suspeita: a empresa, antes chamada TS Infraestrutura, onde estavam vinculados, agora é outra, chamada TS Medidores. Seria uma estratégia para driblar obrigações trabalhistas? “Vim do interior de Minas para trabalhar com a promessa de estabilidade. O contrato de um ano foi quebrado e nada foi pago”, conta um dos trabalhadores afetados.
A situação ficou ainda mais tensa quando os trabalhadores tentaram se mobilizar para cobrar seus direitos: formaram um grupo na porta da empresa e foram intimidados pela polícia. “A polícia mandou todo mundo sair e avisou que, se voltássemos, seríamos tratados de outra forma”, relatou outro trabalhador. Esse clima de terror escancara a cumplicidade entre patrões e Estado: o lucro é sagrado, mas garantir dignidade aos terceirizados é dispensável.
Não é a primeira vez que a TS Medidores atrasa pagamentos e desrespeita os trabalhadores. O cenário de calote e ameaça reforça aquilo que o sindicato denuncia há anos: terceirização predatória significa precarização.
Enquanto a Cemig segue garantindo lucros bilionários aos acionistas, trabalhadores terceirizados vivem na corda bamba: sem segurança, sem salário e sem respeito. Exigimos providências imediatas! O Sindieletro já está tomando as medidas cabíveis junto aos órgãos responsáveis.
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