Um caminhão da empreiteira Jadel foi pego em flagrante pela PM transportando materiais sem nota fiscal
Há algo muito estranho e errado acontecendo na Cemig. Por um lado,trabalhadores do quadro próprio são vitimas de injustiças e sindicâncias autoritárias enquanto a empresaprega austeridade financeira, controle de gastos, arrocho e retirada de direitos dos eletricitários. Por outro, não se vê a mesma atitude quando o assunto são asempreiteiras, que seguem contando com a conivência e a irresponsabilidade da gestão da Cemig para continuar cometendo irregularidades.
É o caso do escândalo envolvendo a Jadel, que foi denunciado pelo Sindieletro no início da semana, e segue até agora sem respostas: Um caminhão da empreiteira Jadel, em Curvelo, carregado de materiais possivelmente sendo extraviados da Cemig, saía de forma irregular com destino ao pátio da empreiteira Ecel, em Montes Claros.
A denúncia foi repassada para representantes da Cemig e confirmada com o flagrante da Polícia Militar, que interceptou o caminhão quando saía de Curvelo na madrugada de sábado, 22, semNota Fiscal da carga e nem autorização da Cemig. Até o momento, o caminhão continua apreendido no pátio da Polícia Civil de Curvelo e o motorista foi liberado.
A Jadelfaz parte de um consórcio com outras empreiteiras (Ecel, Montec e Santa Clara) que prestam serviços à Cemig na região Norte de Minas e também executam obras particulares.
Esse é mais um caso de desvios de recursos da Cemig dentre outros que o Sindieletro vem denunciando há muito tempo. Diante deste fato, voltamos a questionar a direção da estatal:
Qual seria o valor do prejuízo da Cemig, caso este desvio se confirmasse?
Qual a frequência de ocorrências desses fatos?
Qual a forma de controle que a gestão da Cemigtem sobre as empreiteiras?
Não só os eletricitários, mas a sociedade mineira exige respostas urgentes, pois a Cemig é uma empresa pública! Volta a afirmar: o debate da Cemig sobre a prerrogativa financeira tem que ser voltado para o processo de trabalho na empresa e o controle sobre as empreiteiras, e não a partir da retirada de direitos dos trabalhadores!
Uma coisa é certa, NÃO SERÁ NO NOSSO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO!