Avaliação dos 65 anos do Sindicato destaca lutas históricas



Avaliação dos 65 anos do Sindicato destaca lutas históricas

No dia 25 de julho, o Sindieletro completou 65 anos de vida, trabalho e dignidade. São mais de seis décadas defendendo os direitos do trabalhador. O coordenador geral do Sindicato, Jefferson Silva, acredita que o sindicato acompanhou as diferentes conjunturas. “Desde a gestão de Delmir Vilela, presidente do Sindieletro que lutou contra o golpe militar, e Maria Felícia, a primeira presidenta, que enfrentaram a ditadura militar, temos esse histórico de luta muito atuante”, afirma.

Jefferson relembra que o Sindieletro barrou duas tentativas de privatização da Cemig e esta é a única empresa que teve o processo de privatização frustrado. O diretor do Sindicato, Marcelo Correia, também comemora as lutas do sindicato para proteger a empresa. “Conseguimos, em 1999, um acordo com o governador Itamar Franco e demonstramos o erro que seria privatizar a Cemig. Propusemos a PEC 50, que condiciona a venda da Cemig a 3/5 dos votos da Assembleia, além do referendo popular. Essa foi uma das nossas conquistas históricas”, conta.

O ex-diretor, Celso Amarante, também cita uma grande vitória do Sindicato. Ao lado de três companheiros, o dirigente sindical promoveu uma greve de fome para que a Cemig assinasse o acordo garantindo a PLR. “Ficamos cinco dias em greve. Conquistamos a aprovação, na época, e abrimos um precedente para outras empresas de energia elétrica. Hoje, todas elas têm PLR, graças ao nosso manifesto”, destaca.

Em 2016 o aniversário do Sindieletro vem com a certeza de que as sementes que lançamos nos últimos 65 anos deram bons frutos, mas sem perder de vista que novas sementes estão sendo lançadas para não permitirmos nenhum direito a menos. “Por meio do Sindieletro, vamos superar a atual conjuntura e resgatar a Cemig com emprego e serviço com boa qualidade”, afirma Jefferson.

A luta não pára: no dia 31 de outubro a Sentença Normativa do Acordo Coletivo de Trabalho perderá a validade, e será o momento para usarmos nossa bagagem sexagenária para irmos à luta novamente. Na verdade, “quiseram nos enterrar, não sabiam que somos sementes”.

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