Atos no exterior pedem condenação por genocídio no Tribunal de Haia



Atos no exterior pedem condenação por genocídio no Tribunal de Haia

Os atos do #3JForaBolsonaro ergueram vozes pela condenção de Jair Bolsonaro por genocídio no Tribunal Internacional de Haia. Em dia marcado por manifestações em pelo menos 41 no exterior. As manifestações em defesa da vida e pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro começaram na Europa antes mesmo do sol nascer no Brasil. Cidades como Munique, Berlim e Freiburg, na Alemanha; Amsterdã; Dublin; Viena; Genebra, na Suiça; Coimbra, Aveiro, Porto e Lisboa, em Portugal já foram marcadas pelos protestos.

Em foco, a denúncia na comunidade internacional da má gestão da pandemia do novo coronavírus pelo governo brasileiro. O país com mais mortes pelo coronavírus em 2021 vive a maior crise sanitária de sua história. Desde o começo do surto, em março de 2020, Bolsonaro negou a ciência, promoveu e incentivou aglomerações, divulgou mentiras sobre o vírus, rejeitou o uso de máscaras e, possívelmente, prevaricou diante da compra de vacinas. Isso, sem contar escândalos de corrupção que cercam as ações do Ministério da Saúde. 

Antecipação

Os atos de 03 de junho estavam marcados para o dia 24 deste mês; entretanto, descobertas da CPI da Covid que colocam o governo no centro de um escândalo de corrupção envolvendo a compra de vacinas fizeram os organizadores antecipar o movimento. Soma-se a isso a entrega do chamado “super pedido” de impeachment", que reúne acusações de crimes do presidente em mais de 120 outros pedidos. A articulação foi realizada entre forças políticas divergentes da esquerda à direita. Divergências foram deixadas de lado neste momento, já que as ações de Bolsonaro atentam contra questões básicas, como a vida dos brasileiros.

Mesmo com a antecipação dos atos, o dia 24 ainda deve ser marcado por manifestações. Em especial, está prevista uma mobilização em Haia, na Holanda, cidade sede do Tribunal Penal Internacional (TPI). Tramitam na corte denúncias de crimes contra a humanidade cometidos por Bolsonaro. A instância penal máxima internacional pode julgar o presidente por genocídio tanto em atos relacionados à covid-19, como pela devastação da Amazonia e genocídio da população indígena.

Fonte: CUT

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