A luta contra o golpe e em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora tem uma agenda cheia até o dia 22 de setembro, quando está prevista a Paralisação Nacional dos Sindicatos. Um dos momentos decisivos dessa jornada aconteceu na segunda-feira (29/8), quando a presidente afastada Dilma Rousseff fez pessoalmente sua defesa no Senado contra o processo de impeachment.
Sindicatos, movimentos sociais, CUT, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo estão tomando as ruas de Brasília e outras capitais, exigindo que os senadores respeitem a Constituição e os mais de 54 milhões de votos de uma presidente eleita pela vontade popular. Por outro lado, a Polícia Militar está reprimindo os movimentos, agredindo e realizando prisões de manifestantes.
A rejeição ao governo usurpador de Michel Temer cresce cada vez mais. Para combater o golpe imposto no Brasil por setores de direita, ocorrerão diversas manifestações no país neste final de agosto e em setembro.
Em Belo Horizonte, estão previstos vários atos de enfrentamento ao preocupante e sombrio cenário político que se avizinha, caso o golpe se concretize, com as forças retrógradas implantando projeto de restauração neoliberal. Nesta quarta-feira (31) haverá manifestações da Frente de Defesa do SUS, às 19 horas, no Sindbel e também às 19 horas no Sindicato dos Jornalistas. Nos dias 05 a 09 de setembro ocorrem o Acampamento do Levante Popular da Juventude no Mineirinho, o Grito dos Excluídos na Praça Raul Soares (a partir das 9 horas).
Os danosos objetivos das medidas adotadas pelo governo ilegítimo de Temer são a redução do papel do Estado; o corte de recursos destinados a políticas públicas e a serviços essenciais, com a privatização da saúde, da educação e do saneamento básico; a entrega das empresas estatais e de nossas riquezas à sanha do lucro e à exploração de multinacionais; o roubo de direitos trabalhistas e previdenciários, o desemprego e o arrocho salarial.
Fonte: site Sindágua