Ataque à Contribuição Sindical visa enfraquecer a resistência



Ataque à Contribuição Sindical visa enfraquecer a resistência

Logo no primeiro mês de governo, Bolsonaro acabou com o Ministério do Trabalho e deixou a Justiça do Trabalho vulnerável. Em março, passou a atacar as organizações sindicais, principais instâncias de resistência contra a retirada de direitos do povo.

Às vésperas do feriadão de carnaval, foi publicada a MP 873 que, entre outros pontos, determina que a Contribuição Sindical em favor dos sindicatos seja realizada “exclusivamente por meio de boleto bancário ou equivalente eletrônico”. A medida extingue, portanto, o desconto em folha.

Para o Sindieletro, esse ataque ao financiamento das entidades não ocorreu por acaso. “Estamos diante de uma tentativa truculenta de inviabilizar a atuação sindical e de enfraquecer a organização da classe trabalhadora, inclusive do ponto de vista financeiro, bem na hora em que forças do mercado financeiro fazem intenso lobby para destruir a previdência pública brasileira”, avalia o coordenador Geral do Sindieletro, Jefferson Silva.

Pense e reflita: quais são as entidades que NUNCA deixam de  ir às ruas, convocar atos, manifestações e se mobilizar contra as medidas que retiram direitos da classe trabalhadora? São os sindicatos, as associações, as federações, as confederações e as centrais. Lembra quem puxou os atos e protestos nas ruas, no Congresso e na internet, que barraram a Reforma da Previdência no governo Temer?

As entidades representativas já se organizam e tomarão todas as medidas cabíveis no âmbito judicial e político para reverter essa decisão. À classe trabalhadora  fica a convocação para que se organize  e enfrente de forma unificada, coerente e com bastante coragem, mais essa medida que atenta contra a autonomia, liberdade e livre associação sindical. Vamos à luta!

 

 

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