Nos últimos dias, os ex-empregados da Forluz, muitos deles ex-empregados também da Cemig, têm vivido um verdadeiro calvário com as novidades perversas impostas pela gestão Zema na Forluz por meio da diretoria da operadora de plano de previdência.
Esses trabalhadores assistidos estão sendo obrigados a migrar para os novos planos de saúde. Os trabalhadores da Forluz possuem uma situação jurídica diferente da realidade dos atuais empregados e assistidos da Cemig, pois não possuem Acordo Coletivo Específico e estão sendo massacrados pela vontade unilateral da Cemig através dos seus mandatários na Forluz. São duas opções colocadas pela Forluz: ou migram para um novo plano que, além de piorado, é de custo bem mais elevado do que o atual PSI, ou permanecem no plano atual. No entanto, ao permanecer no plano atual, estes participantes também ficarão sem plano de qualquer maneira, pois a Forluz afirma que cortará o PSI para os trabalhadores da Forluz até o fim deste ano.
A Forluz promete extinguir o PSI atual para os ex-empregados e ativos da Forluz. Para várias pessoas o custo será alterado para além do valor da renda recebida atualmente na aposentadoria. Este é o desespero que tem tomado conta dessas pessoas: várias já idosas, muitas delas portadoras de doenças crônicas, algumas em tratamento continuado de enfermidades graves.
E a ruindade vem com requintes de crueldade: foi determinado que no dia 20 de dezembro de 2022, apenas 7 dias a partir da comunicação, a Forluz deixará muitas famílias sem plano de saúde, jogadas à própria sorte. Para além do repúdio, o Sindieletro está atuando em todas as searas possíveis para oferecer suporte a esses trabalhadores.
O Sindieletro ressalta o importante papel desses trabalhadores na construção e no processo de crescimento da Forluz como entidade forte e de destaque no cenário nacional. Atacar os trabalhadores da Forluz também é atacar a categoria eletricitária! Sabemos que este é um laboratório para o foco principal que é atingir os trabalhadores ativos e assistidos da Cemig. Estamos juntos contra essa gestão que fere de morte os direitos dos trabalhadores mineiros!