Começaram nesta quinta-feira as assembleias para deliberação da segunda contraproposta da Cemig. Com boa participação e demonstração de união e força, eletricitários e eletricitárias presentes estão debatendo amplamente a proposição, que continua ruim. Mantém a retirada de direitos e é desrespeitosa. Só não vamos discutir mais do que gostaríamos porque a Cemig colocou, mais uma vez, a faca no pescoço dos trabalhadores: impôs o prazo para a categoria dar resposta à empresa até às 18h da sexta-feira (25), amanhã. Mas não nos intimidamos. A resposta, merecida, virá.
Rejeição da 1ª contraproposta foi massiva
As assembleias para debater e votar a primeira contraproposta da Cemig mal se encerrarame já estamos na base com a realização de uma segunda rodada. Levamos para a Cemig o resultado das assembleias realizadas no período de 14 a 18 de outubro, quando 97,96% dos trabalhadores e trabalhadoras que participaram rejeitaram a pior contraproposta da estatal dos últimos tempos. Realizamos 54 assembleias deliberativas em toda a base do Sindieletro.
Categoria unida e fortalecida
A rejeição massiva à primeira contraproposta foi um recado claro para a direção da Cemig de que a categoria eletricitária, que tanto contribui com o lucro da empresa, merece respeito. Defendemos negociar todos os itens da nossa pauta de reivindicações, sem retirada de direitos.
Mostramos que estamos unidos e fortalecidos mais do que nunca! O sentimento dos eletricitários(as) é de perplexidade e revolta com o ataque ao nosso ACT e com as atitudes da gestão da Cemig. Os cortes de custos, com redução de pessoal, a pressão sobre os trabalhadores e o fechamento de bases operacionais, preparando a estatal para ser privatizada, são inaceitáveis.
Apesar de anunciar lucro recorde no último semestre de R$ 2,912 bilhões, a direção da Cemig não reconhece o esforço dos eletricitários. Continua negando aumento real e ainda impõe redução das horas extras e do número de dirigentes sindicais. Quer que os eletricitários e eletricitárias trabalhem finais de semana e feriados com folga posteriores, entre outras mazelas. A Cemig também mantém as dificuldades para a participação dos trabalhadores em assembleias e reuniões setoriais.
Estamos mobilizados e vamos intensificar a luta!
#NãoValePrivatizar