Assembleias terminam amanhã e seguem aprovando a paralisação do dia 22



Assembleias terminam amanhã e seguem aprovando a paralisação do dia 22

A categoria eletricitária está se encontrando desde o dia 12 deste mês nas assembleias que realizadas em todo o Estado para discutir e deliberar a nossa participação na Paralisação Nacional no dia 22 de setembro, quinta-feira, além de receber informes sobre a nossa Campanha Salarial. As assembleias se encerrarão amanhã, quarta-feira, 21. O resultado não poderia ser melhor: até esta terça-feira, 20, os eletricitários estão aprovando a participação na Paralisação Nacional.

Na Itambé e no Quarteirão 14 vários eletricitários disseram que vão aderir ao movimento porque cruzar os braços e ir para as ruas fortalecem a luta contra um governo que só propõe retirar direitos dos trabalhadores e direitos sociais para justificar medidas contra a crise. "Crise não se resolve com prejuízos para a população mais vulnerável, crise se resolve com a garantia de políticas que gerem mais empregos e ampliem direitos sociais e do trabalho. Só assim a economia vai se recuperar", disse um técnico da Itambé.

No dia 22, trabalhadores de vários segmentos paralisarão as atividades em todo o país para combater a pauta imposta pelo governo ilegítimo contra à classe trabalhadora. Será uma paralisação nacional organizada pela CUT e Federações de trabalhadores e aposentados e sindicatos. Decidir a nossa participação em assembleias é fundamental para mostrarmos que estamos unidos e democraticamente tomamos decisões sobre o que é melhor para o nosso futuro.

O cenário político e econômico colocado para nós é extremamente grave e desfavorável, exigindo da categoria uma postura firme para que direitos não sejam retirados e que avanços não sejam impedidos.

O governo Temer propõe acabar com a CLT e arrebentar com os trabalhadores e trabalhadoras com as reformas da Previdência e das leis trabalhistas. Não podemos ficar assistindo de camarote a retirada dos nossos direitos. Temos que reagir!

Confira a pauta da Paralisação e dos protestos, defendida pelos movimentos social e sindical:

- Contra a PEC 241 (congela os investimentos em saúde e educação por 20 anos);

- Contra a Reforma da Previdência (impõe limite de idade, obrigando os trabalhadores a ser aposentar mais tarde);

- Defesa dos direitos trabalhistas (o governo usurpador quer flexibilizar a CLT, permitindo o patrão mexer nas férias e decidir pelo fim do 13º salário, horas extras, entre outros);

- Fora Temer e Diretas-Já! Novas eleições para presidente;

- Em defesa e pela retomada da democracia;

- Não ao projeto de terceirização ilimitada e predatória;

- Contra a privatização do Pré-Sal.

item-0
item-1
item-2
item-3