Assembleias também deliberam proposta de PLR 2018



Assembleias também deliberam proposta de PLR 2018

Nos dias 13 e 14 de novembro, Sindieletro irá discutir e deliberar com a categoria sobre a proposta de PLR para 2018. Participe!

No dia 31 de outubro, a direção da Cemig apresentou uma proposta para a celebração do ACE da PLR 2018 praticamente idêntica à que tentou passar na reunião do dia 6 de outubro, e que já havia sido rejeitada pelas entidades na mesa de negociação.

Os disparates como a falta de transparência na apuração dos indicadores, a recusa da PLR 100% linear e a falta de valor mínimo a ser distribuído, por exemplo, continuam.

A empresa defende que os trabalhadores cumpram metas vinculadas ao lucro, mas sem divulgar em momento algum o valor estimado que será usado como base.

Apesar do obscurantismo em torno das previsões do lucro, a empresa ainda tem a “cara de pau” de propor a retirada dos valores de indenização das usinas leiloadas do cálculo do lucro líquido a ser distribuído.

E vale lembrar: Essa regra só vale para os eletricitários. Na hora de calcular o montante da PLR, já que para os dividendos dos acionistas, cada vintém da indenização das usinas será contabilizado.

No meio de enormes incertezas, os negociadores da empresa tentaram vender como avanço a proposta de acréscimo de 20% do valor do lucro que ultrapassar o previsto no orçamento, podendo o montante total alcançar o limite máximo de 7,5% do Lucro Líquido Consolidado. “O problema é que, pela proposta, o lucro previsto é sigiloso, logo, não tem como correr atrás deste percentual extra”, alerta o diretor do Sindicato, Emerson Andrada.

Para o Sindieletro, a empresa tenta imputar aos trabalhadores o ônus pelos péssimos investimentos que a gestão da empresa fez nos últimos anos.

Por isso, defendemos o cálculo da PLR tendo como referência o Lajida, ao invés do Lucro Líquido.

PROPOSTA DO SINDIELETRO

Novamente, a lógica da PLR é aquela que já conhecemos no ACT, sempre com o deslocamento do fardo para os trabalhadores.

Por isso, defendemos o seguinte:

• Cálculo do montante (4%) sobre o Lajida;

• Garantia de valor mínimo a ser distribuído; PLR 100% linear;

• Diminuição do número de indicadores;

• Divulgação antecipada das metas e transparência para que os trabalhadores (as) possam acompanhar os resultados.

PLR 2017

Já sobre a PLR 2017, no fim de setembro a empresa informou que não iria mais negociar, mas que iria propor o pagamento de um “bônus” também vinculado ao cumprimento de metas. Entretanto, de lá pra cá, a empresa não se pronunciou mais sobre o assunto. Vamos à luta!

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