A PLR foi conquistada com muita luta. Em 1995, sete diretores do Sindieletro fizeram sete dias de greve de fome para garantir que os trabalhadores e trabalhadoras da Cemig pudessem receber participação nos lucros e resultados da empresa.
A categoria eletricitária da Cemig foi a primeira a conquistar a PLR no setor elétrico nacional. O objetivo dessa luta é reconhecer o engajamento de cada trabalhador e trabalhadora de forma igualitária, reconhecendo as especificidades de cada função na empresa, mas com reconhecimento igualitário. Por isso, lutamos pela linearidade na forma de distribuição!
As metas também devem considerar a possibilidade de gestão dos trabalhadores sobre cada indicador. Não dá para admitir que essa luta seja sequestrada pela gestão da empresa, que legisla com política de privilégio aos maiores salários.
A segunda proposta da empresa é ainda pior do que a primeira com o acréscimo do gatilho de 70% do lucro orçado para recebimento da PLR. Lucro orçado esse, que não é informado para a categoria antes de assinar o acordo.
O resultado das assembleias é fruto da indignação da categoria. Mesmo reconhecendo as argumentações de vários trabalhadores sobre o impacto do não recebimento da PLR, de todo desgaste que a gestão da empresa proporciona com suas propostas, a maioria da categoria rejeitou a pior proposta desde os tempos de forma de distribuição por múltiplos.