Assembleias aprovam proposta para Acordo com 81% dos votos



Assembleias aprovam proposta para Acordo com 81% dos votos

As assembleias deliberativas promovidas pelo Sindieletro em todo o Estado para analisar a proposta da Cemig para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017 terminaram na última quarta-feira, dia 14. Ao todo 81% dos eletricitários aprovaram a proposta da empresa para o ACT.

Calendário
16/12 - Pagamento do Tíquete Extra (Vale Peru)
Até 20/12 - Pagamento do salário mensal reajustado pelo INPC (8,5%)
23/12 - Tíquete alimentação/refeição do mês, acrescido do retroativo referente à diferença entre o valor pago em 25/11 e o valor atual,
já corrigido pelo reajuste do INPC (8,5%).


PLR 2017
A luta, agora, é pela Participação nos Lucros e Resultados justa e transparente. As negociações com a Cemig já começaram.

O debate sobre as metas, montante, vigência e forma de distribuição da PLR 2018/2019 já está sendo feito. O Sindieletro propõe que o acordo possua um ano de vigência, enquanto a Cemig insiste no fechamento de um acordo bienal. O Sindicato também cobra, em mesa, o acordo das metas de 2016 e o adiantamento do pagamento para janeiro de 2017.

Na próxima semana estaremos nas portarias para debater com os trabalhadores.

Avaliação da Campanha -

Em breve o Sindieletro publicará matérias com um balanço da campanha que se encerra e da mobilização.

Do lado da Cemig a resistência foi enorme e foi justamente a mobilização que garantiu que as negociações não estacionassem, mesmo sem greve por tempo indeterminado. No Anel, Itambé e em outras bases, foi lembrado o momento em que a categoria intensificou as lutas e fechou o prédio da Itambé. Com a mobilização, os trabalhadores conseguiram uma reunião com o governador Fernando Pimentel e garantiram nenhuma retirada de direitos no ACT.

“A Cemig já havia afirmado que não negociaria mais, que chegara ao limite, mas provamos que com luta é possível ultrapassar limites e jogamos a responsabilidade pelo fechamento do nosso ACT para o governador”, lembra o coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva. Jefferson reconheceu que a proposta não foi a melhor, mas impediu a Cemig de cortar direitos.

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