As principais propostas do governador eleito em Minas



As principais propostas do governador eleito em Minas

Com uma vitória esmagadora no segundo turno, Romeu Zema (Novo) é o novo governador de Minas Gerais. Ele obteve mais de 70% dos votos válidos, diante de Antonio Anastasia (PSDB). Com o triunfo consolidado, conheça alguns dos principais pontos do plano de governo de Zema, que ao longo da campanha confessou ter realizado alterações no intuito de melhorar o planejamento.

Administração

O governador pretende reduzir o número de secretarias de Estado. E não é qualquer redução. Zema quer passar das atuais 21 para apenas nove. O objetivo é diminuir o tamanho do Estado, e como o próprio empresário afirma, cortar os privilégios dos velhos políticos.

"Vamos acabar com o cabide de emprego no estado. O contribuinte não vai continuar sustentando malandro em cargos públicos", postou numa rede social no último dia 26.

Com a situação do estado caótica, inclusive com atrasos de salários de servidores, Zema firmou um compromisso de não receber salário enquanto todos os demais servidores não tiverem sido pagos. O compormisso, registrado em cartório, serve para o governador e seu vice, e também para todos os futuros servidores de primeiro escalão.

"Meu compromisso firmado em cartório com os funcionários públicos está mais do que de pé! Não receberei até regularizar os salários do funcionalismo e pensionistas", postou.

Além disso, garantiu que vai morar em residência própria e transformar o Palácio das Mangabeiras, morada oficial do governador, em Belo Horizonte, em um museu.

Emprego

O governador eleito afirmou, durante o debate realizado pela Band Minas, que pretende criar 150 mil postos de trabalho no primeiro ano de governo. Ele também pretende simplificar e garantir agilidade na criação de empresas.

"Se o Estado parar de atrapalhar, os empresários já vão soltar foguetes. O mineiro é trabalhador, empreendedor e o governo fica algemando ele. Vou tornar o Estado amigo de quem trabalha e quem quer trabalhar, com simplificação e agilidade, atraindo empresas e, assim, gerando empregos e renda", disse.

O planejamento de Zema também visa desenvolver as regiões mais pobres de Minas Gerais.

"Levarei empresas e empregos para o Vale do Jequitinhonha, do Mucuri e Norte de Minas, a fim de melhorar a renda de quem mora por lá", completou.

Economia

Com a intenção inicial de privatizar a Cemig, fornecedora de energia elétrica do estado, e também a Copasa, que fornece água, Zema teve de recuar. Antes mesmo da confirmação da vitória, no domingo (28) ele afirmou que não pretende mais fazer isso.

"Não é prioridade privatizar estatais nesse momento. O estado está falido e, para que não haja baixa valorização da Cemig e da Copasa, por exemplo, precisamos retomar a economia", afirmou.

Sobre impostos, Zema garantiu que não haverá aumento, mas sim, modificações. "Garanto que não haverá aumento de carga tributária na nossa gestão. Vamos simplificar impostos e taxas. No caso do ICMS, ele será adequado à natureza do produto ou serviço prestado".

Educação

Zema fala em otimizar espaços ociosos concedendo esses locais à iniciativa privada, com a contrapartida de bolsas escolares para alunos do ensino estatal. Ele também pretende criar uma espécie de cartão para alunos do ensino público com potencial para realizarem cursos extracurriculares, e com isso, aumentarem sua capacidade naquela área em que demonstram ter mais aptidão.

Saúde

Romeu Zema quer fazer parcerias com o setor privado para complementar o atendimento do SUS, além de fazer parceiras com organizações sociais e filantrópicas para concluir e administrar alguns dos hospitais regionais em obra, dedicando 40% das vagas para atendimento do SUS. O trabalho do Médico da Família também está previsto no plano de governo, e vai continuar a ser o alicerce das políticas de saúde básica.

 

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